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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Resenha: A Lista de Brett – Lori Nelson Spielman

“A Lista de Brett”, o romance de estreia da escritora norteamericana Lori Nelson Spielman, foi lançado este ano pela editora Verus. Eu o vi pela primeira vez em um vídeo da Géssica, do blog Borboletas da Carteira, e me interessei, pois ela falou muito bem do livro.

O livro conta a história de Brett, que perdeu a mãe há poucos dias, ficando completamente sem rumo. Seu pai (com quem nunca teve um bom relacionamento) morreu à muitos anos, e ela é a única dos três filhos que ainda não formou uma família, então é também a que tinha um laço mais forte com Elizabeth, sua mãe.

No dia da leitura do testamento, Brett está se preparando psicologicamente para assumir a empresa de cosméticos que sua mãe fundou, mesmo sabendo que não é a pessoa que mais merece o cargo. A surpresa vem quando seus irmãos recebem suas heranças, sua cunhada, o braço direito de sua mãe na empresa, ganha a presidência da mesma, e Brett recebe apenas... Uma carta.

Elizabeth determinou que Brett só receberia a sua herança se cumprisse dez itens de uma “lista de sonhos” que ela escreveu quando tinha quatorze anos, há vinte anos atrás. Ela tem um ano para cumprir itens como “ter uma casa legal”, “ter um filho” e “adotar um cavalo”, senão não ganhará a herança. O advogado que sua mãe contratou, Brad fica encarregado de ajudá-la na realização das tarefas, principalmente dando apoio moral para que ela não desista da lista.

É muito bonito ver como, em doze meses, Brett vira uma pessoa completamente diferente. Ela estava vivendo cada vez menos como ela mesma, seguindo padrões e sonhos alheios, sem olhar para dentro de si e ver o que ela queria. Por muitas vezes Brett quis desistir e não entendeu porque sua mãe a fazia passar por tantas reviravoltas e tantas “provações”, mas aí Brad – lindo – entrava em cena e a ajudava a superar seus medos e inseguranças do momento.

“A Lista de Brett” foi um livro que superou completamente as minhas expectativas. Eu estava esperando um romance bonito, sim, mas me surpreendi com o quanto gostei desse livro. A Brett é uma personagem com a qual muitos leitores conseguirão se identificar. Ela erra, reclama, chora, quase desiste e, então, segue em frente. Ela se supera e aprende a reviver, graças aos conselhos de sua mãe.

Durante vários momentos da leitura, eu me peguei pensando em como será quando minha mãe se for. Eu não consigo imaginar um mundo sem ela, e é esse o sentimento que, logo nas primeiras páginas, é transmitido para o leitor: Brett não imagina seu mundo sem a sua mãe. Através das cartas e da lista de desejos, além de redescobrir seus sonhos, ela acaba achando uma forma de diminuir um pouco a dor de não ter mais alguém tão importante diariamente consigo.

Apesar de ser, muitas vezes, intenso, o livro consegue se transformar em uma leitura rápida, graças à narrativa bonita e, ao mesmo tempo, descontraída de Lori. Por ser um romance de estreia, eu me surpreendi muito com a qualidade da obra. Já que a tendência é melhorar, espero muito ler outros romances dessa escritora, e me encantar tanto quanto em encantei com Brett e sua lista.

364 páginas | Livro único | Editora: Verus



quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Resenha: Tangled – Emma Chase

Tangled” conta a história de Drew Evans, um cara lindo, rico e extremamente arrogante, que é muito conhecido por realizar acordos multimilionários e seduzir as mulheres de Nova York. Acostumado a sempre ter tudo o que quer, quando quer, Drew é pego desprevenido quando tenta seduzir uma moça em um bar, mas é rejeitado.

Na segunda-feira seguinte, Drew tem mais uma surpresa: a moça que o rejeitou no sábado à noite é Katherine Brooks, sua nova colega de trabalho. Até aí não haveria realmente nenhum problema que o impedisse de ficar com ela... Mas Drew tem regras. E uma delas é não ter relacionamentos românticos com colegas de trabalho.

Todavia, a determinação de Drew é posta à prova quando ele tem que trabalhar junto a Kate em mais um acordo milionário. Será extremamente difícil para ele trata-la simplesmente como uma amiga, devido à atração entre eles. Mas Kate está noiva e não pretende trair Billy. Será que eles conseguirão se controlar e ser só amigos?

Algumas pessoas já tinham indicado “Tangled” pra mim, e confesso que a sinopse me deixou curiosa, mas não a ponto de eu pegar logo o livro e lê-lo de uma vez. Depois das votações no Goodreads, na qual “Tangled” ganhou a categoria Debut Goodreads Author, pensei: é agora, vou finalmente ler esse livro. Chegando o fim do ano, não me controlei. O resultado? Mais um livro para a lista dos favoritos.


A primeira coisa que me cativou em “Tangled” é que o livro é narrado por Drew, diferente de muitos romances. E não é só isso que deixa a narrativa cativante. Drew é um cara engraçado, que ama a sua família e não mede esforços para ter o que ter. Ele narra a história de forma descontraída, parando as cenas no meio para explicar certos comportamentos ou fazer com que o leitor entenda melhor o que está acontecendo através de algumas metáforas meio... Diferentes.

Além da narrativa diferente e incrível, a história em si também é muito boa. E bem desenvolvida. Ela começa no meio, para então voltar o começo e finalmente dar-nos um final. O foco, primeiramente, é explicar como Drew e Kate se conheceram e o relacionamento entre eles. O resto vem depois.

Gostei muito de “Tangled”, o livro prendeu a minha atenção desde o início. A leitura é extremamente leve, justamente por ter essa narrativa descontraída. Adorei a escrita da Emma, e pretendo continuar acompanhando essa série. É uma pena que o volume seguinte, “Twisted”, será publicado apenas em março, mas já está disponível um livro mais curtinho, “Holy Frigging Matrimony: A Tangled Series Short Story” (que eu já li e também adorei). Indico “Tangled” para... Ah, indico para todo mundo. É um livro bom demais, ponto.

254 páginas (Kindle Edition) | Tangled #1 | Editora: Gallery Books


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Resenha: O Destino do Tigre – Colleen Houck



ATENÇÃO! Essa é a resenha do quarto livro da série A Saga do Tigre. Caso você não tenha lido um dos volumes anteriores, sugiro que passe para o próximo post.


Prevejo uma resenha difícil de escrever, pois amei o – quase – desfecho de A Saga do Tigre e não sei se conseguirei pôr em palavras os meus sentimentos ao terminar a leitura de “O Destino do Tigre”. Tentarei o máximo possível – não me crucifiquem se a resenha ficar um pouco confusa, haha.



Este é, finalmente, o final d’A Saga do Tigre... Não, pera. No penúltimo livro da série, a ação começa logo nos primeiros capítulos, sem deixar muita margem para que o leitor sequer pense em parar de ler antes de chegar às últimas páginas, ou antes que alguma necessidade humana tome conta de seu corpo.

Kelsey, Ren e Kishan saem em busca do último presente de Durga, que concederá aos irmãos indianos as últimas seis horas faltantes para eles se tornarem permanentemente humanos. Mas sacrifícios são necessários para que a missão ocorra como o planejado, e dessa vez os bonzinhos tem que ceder algo muito mais especial do que tudo que já coletaram até agora: uma vida.

Kadaam, o “praticamente pai” dos príncipes, lhes guia em sua última jornada, onde eles devem voltar ao passado (!) para derrotar Lokesh por lá mesmo. Ao mesmo tempo em que lutam para acabar com a Maldição do Tigre, o trio ajuda o povo indiano, salvando-lhes da fome e da miséria, como Durga lhes instruiu.

O elemento da vez é o fogo, o que basicamente explica a capa do livro e diz muito sobre tudo o que acontece durante da última missão de Kelsey, Ren e Kishan. Toda aquela coisa de triângulo amoroso – nunca, NUNCA deixada de lado – está cada vez mais “on fire”, enquanto eles têm que passar por várias situações e enfrentar algumas criaturas relacionadas ao elemento.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Resenha: A Viagem do Tigre – Colleen Houck



ATENÇÃO! Esta é a resenha do terceiro volume da série A Saga do Tigre. Caso não tenha lido “A Maldição do Tigre” e “O Resgate doTigre”, sugiro que passe para o próximo post.

Ontem eu postei a resenha de “O Resgate do Tigre”, então aproveitei para postar hoje a resenha do volume seguinte, “A Viagem do Tigre” e amanhã postarei a resenha do penúltimo livro, “O Destino do Tigre”. A intenção é de ser uma a cada dia, mesmo. (: Qualquer informação errada, sintam-se livres para me corrigir.

Misturando ação, aventura e romance, Collen Houck continua A Saga do Tigre com o terceiro volume, “A Viagem do Tigre”. Nesse livro, Ren está de volta à vida de Kelsey, mas com um problema: ele – misteriosamente – perdeu a memória. Ou melhor, ele perdeu as memórias relacionadas a ela. Ren não lembra quem Kelsey é e muito menos que ele a amava.

Enquanto tenta reconquistar o amor de seu tigre, Kelsey também deve lidar com Kishan, que não perde oportunidades de demonstrar sua crescente afeição por ela. E deixando o romance de lado, ainda temos muita ação e aventura neste volume. O presente da vez é o Colar de Pérolas Negras de Durga, que deve ser resgatado depois de muita luta. Kelsey, Kishan e Ren devem enfrentar cinco dragões e passar por sete pagodes (templos) para resgatar o presente da deusa Durga e garantir mais seis horas humanas aos príncipes amaldiçoados.

Fiquei totalmente sem fôlego ao terminar a leitura de “A Viagem do Tigre”. Mas ao mesmo tempo, demorei demais para chegar à última página. Vamos analisar o meu psicológico enquanto lia esse livro (enquanto aproveito e dou-lhes uma dica, leitores queridos): eu tinha recém-terminado “O Resgate do Tigre” quando comecei a ler o volume seguinte, que basicamente conta as mesmas coisas, em questão de história principal (deixando as questões amorosas de lado). É claro que eu senti que estava lendo mais do mesmo e não consegui concentrar energia suficiente em virar as páginas mais rapidamente, apesar da minha curiosidade aumentar a cada capítulo que eu lia. Ou seja: intercale a leitura dos livros da série com outros livros que não tenham nada a ver com tigres.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Resenha: A Maldição do Tigre, por Colleen Houck

A Maldição do Tigre, por Colleen Houck
A Saga do Tigre #1
Editora: Arqueiro
Páginas: 334
Kelsey Hayes perdeu os pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco. Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele. O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é na verdade Alagan Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse feitiço. Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem. (Fonte: Skoob).


Kelsey Hayes, como a sinopse diz, perdeu os pais recentemente. Ela mora com uma família adotiva, da qual gosta muito, e deve trabalhar para juntar seu próprio dinheiro e não depender dessas pessoas bondosas. Ela acaba conseguindo um emprego em um circo que ficará na cidade por duas semanas, onde ela trabalhará como uma “faz tudo” – sort of.

Quando Kelsey assiste ao espetáculo pela primeira vez, logo fica encantada pela atração principal, um tigre branco chamado Ren. A garota deverá ajudar o domador a dar comida ao tigre, limpar sua gaiola e outras coisas rotineiras. E nesse contato diário, Kelsey acaba ficando mais próxima de Ren. Por um motivo desconhecido, parece que eles possuem uma conexão, e ele a deixa fazer carinho em seu pelo, parece ouvi-la quando ela lê Shakespeare para ele... Coisas que um tigre normal não faria.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Resenha: Harry Potter e a Câmara Secreta, por J.K. Rowling

Harry Potter e a Câmara Secreta, por J.K. Rowling
Harry Potter #2
Editora: Rocco
Páginas: 252

A trama de “Harry Potter e a Câmara Secreta” começa com o pequeno feiticeiro passando as férias na casa de seus tios trouxas (não-bruxos) e sendo, como sempre, muito maltratado. Seu aniversário de 12 anos é o pior de todos: ninguém o cumprimenta, não ganha nenhum presente, nada. O garoto, órfão de pai e mãe, chega a cantar Parabéns pra você baixinho como se quisesse, ele próprio, provar que está vivo. Para piorar, os tios o prendem num quarto cercado de grades com direito a apenas uma refeição por dia - que ele divide com sua coruja, igualmente encarcerada numa gaiola. De repente, aparece um carro voador com amigos feiticeiros que livram Harry Potter dessa amargura. Essa é apenas a primeira cena em que Joanne brinca com situações-limite. (Fonte e resto da sinopse: Skoob).


Calma! Essa resenha não será tão grande quanto a de “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, então não precisam se desesperar, hahaha. Prometo que serei mais sucinta, já que expus minha opinião bem o suficiente na resenha do primeiro volume da série.

Mas vamos a “Harry Potter e a Câmara Secreta”, segundo volume de Harry Potter. É o primeiro verão de Harry com os Dursley após voltar da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Ele está completando doze anos, e seu aniversário (assim como seu verão) não poderia ter sido mais miserável. Seus tios e seu primo não ligam para ele, seus amigos não lhe mandaram cartas, e ele não tem sossego na casa dos parentes trouxas.

Em uma noite especial, Harry recebe a visita de Dobby, uma criatura muito estranha que ele descobre ser um elfo doméstico. Dobby veio avisar Harry que Hogwarts guarda muitos perigos para o mesmo, e que ele não deve voltar à escola. O elfo também acaba confessando, sem querer, que interceptou todas as cartas dos amigos do bruxinho. A visita de Dobby acaba causando problemas a Harry, que acaba sendo trancafiado no seu quarto no segundo andar, com direito à grade na janela e tudo.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Resenha + Promoção: Dizem Por Aí, por Jill Mansell

Dizem Por Aí, por Jill Mansell
Editora: Novo Conceito
Páginas: 432
O namorado de Tilly Cole acaba de se mudar do flat deles com metade de suas coisas. Sem nada para prendê-la, Tilly decide rapidamente morar mais perto de sua melhor amiga, Erin, em um vilarejo minúsculo em Cotswolds. Lá, Tilly é contratada no mesmo momento como faz-tudo em uma empresa de design de interiores. Para sua surpresa, a cidade pequena transborda escândalos, sexo, fofoqueiros e boatos, focados basicamente em Jack Lucas, o homem lindo de muita classe e melhor amigo de seu chefe. Todos falam para Tilly ignorar o encanto por Jack, que ela será apenas outra em sua cama se ela se deixar levar; mas Tilly, que trabalha ao lado de Jack, enxerga uma parte carinhosa e cuidadosa dele que não é revelada à cidade. É impossível que ele seja a mesma pessoa de quem todos falam. Ou é possível? Tilly deve separar os fatos da ficção e seguir seu instinto neste divertido romance moderno.


Afe, odeio sinopses que contam praticamente tudo o que acontece no livro. Sei que elas servem para dar ao leitor um resumo da obra, assim ele sabe sobre o que se trata o “dito cujo” antes de lê-lo. Mas tem algumas que acabam tornando o trabalho do blogueiro mais difícil, pois não tem quase nada a mais pra contar. #momentodesabafo

Vamos desenvolvendo aos poucos... A Tilly não gosta de decepcionar os outros. Quando ela quer terminar um relacionamento, se afasta e torna a convivência impossível, até que o cara termine com ela. Foi isso que ela fez com seu atual namorado, até ele se mudar do flat que eles dividiam e levar quase todos os móveis com ele.

Tilly vai visitar sua melhor amiga, Erin, em Cotswolds, perto de Londres. Ela vê uma vaga para trabalhar de “faz tudo” em uma casa no vilarejo, e em um surto, acaba ligando para o número indicado, faz uma entrevista e é contratada. Ela trabalhará para Max, recém assumido gay, e sua filha, Lou, uma adolescente que mais parece uma adulta.