ATENÇÃO! Essa é a resenha do quarto livro da série A Saga do Tigre. Caso você não tenha lido um dos volumes
anteriores, sugiro que passe para o próximo post.
Prevejo uma resenha difícil de escrever, pois
amei o – quase – desfecho de A Saga do
Tigre e não sei se conseguirei pôr em palavras os meus sentimentos ao
terminar a leitura de “O Destino do Tigre”. Tentarei o máximo possível – não me
crucifiquem se a resenha ficar um pouco confusa, haha.
Este é, finalmente, o final d’A Saga do Tigre... Não, pera. No penúltimo livro da série, a ação começa
logo nos primeiros capítulos, sem deixar muita margem para que o leitor sequer
pense em parar de ler antes de chegar às últimas páginas, ou antes que alguma
necessidade humana tome conta de seu corpo.
Kelsey, Ren e Kishan saem em busca do último
presente de Durga, que concederá aos irmãos indianos as últimas seis horas
faltantes para eles se tornarem permanentemente humanos. Mas sacrifícios são
necessários para que a missão ocorra como o planejado, e dessa vez os bonzinhos
tem que ceder algo muito mais especial do que tudo que já coletaram até agora:
uma vida.
Kadaam, o “praticamente pai” dos príncipes,
lhes guia em sua última jornada, onde eles devem voltar ao passado (!) para
derrotar Lokesh por lá mesmo. Ao mesmo tempo em que lutam para acabar com a
Maldição do Tigre, o trio ajuda o povo indiano, salvando-lhes da fome e da
miséria, como Durga lhes instruiu.
O elemento da vez é o fogo, o que basicamente
explica a capa do livro e diz muito sobre tudo o que acontece durante da última
missão de Kelsey, Ren e Kishan. Toda aquela coisa de triângulo amoroso – nunca,
NUNCA deixada de lado – está cada vez mais “on
fire”, enquanto eles têm que passar por várias situações e enfrentar
algumas criaturas relacionadas ao elemento.
Olha pessoal, eu sinceramente não sei mais
como explicar a história. Não dá para explicar muito bem (desculpa, eu não
consigo). Só digo uma coisa: se você chegou em “A Viagem do Tigre”, não pare por aí! Pode tratar de comprar
“O Destino do Tigre” ou tirá-lo da estante, porque quando você terminar de
lê-lo, entenderá muito do que aconteceu durante a jornada do trio principal. E
prepare o seu coração (e os seus lenços, se você for uma pessoa emocionalmente
instável), porque a ação não para, tudo é muito marcante, algumas personagens
vão para o além, dá vontade de chutar o balde e dar na cara da Durga – e da
Kelsey né, por que não? – e suas emoções ficarão em frangalhos (ok, estou sendo
dramática).
O mais importante é: a Colleen pecou um pouco na personalidade das
personagens principais (quando se trata de romance), mas soube desenvolver
maravilhosamente bem A Saga do Tigre. Ela
criou um final muito bom, por isso eu não entendi até agora o porquê de haver
um quinto livro para essa série. “O Destino do Tigre” ficou ótimo, muito bem
escrito, narrado e um encerramento perfeito para a série.
Se você está procurando por algo diferente
para ler, eu te recomendo A Saga do Tigre.
É uma história diferente que mistura o sobrenatural com crenças (e a cultura,
em geral) indianas, sem perder o romance, mas com muitas aventuras em cada
livro. E depois que você ler, me diz se é team
Ren ou team Kishan, por favor!
400 páginas
| Volume #4 da série “A Saga do Tigre” |
Editora: Arqueiro
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