quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Resenha: Harry Potter e a Câmara Secreta, por J.K. Rowling

Harry Potter e a Câmara Secreta, por J.K. Rowling
Harry Potter #2
Editora: Rocco
Páginas: 252

A trama de “Harry Potter e a Câmara Secreta” começa com o pequeno feiticeiro passando as férias na casa de seus tios trouxas (não-bruxos) e sendo, como sempre, muito maltratado. Seu aniversário de 12 anos é o pior de todos: ninguém o cumprimenta, não ganha nenhum presente, nada. O garoto, órfão de pai e mãe, chega a cantar Parabéns pra você baixinho como se quisesse, ele próprio, provar que está vivo. Para piorar, os tios o prendem num quarto cercado de grades com direito a apenas uma refeição por dia - que ele divide com sua coruja, igualmente encarcerada numa gaiola. De repente, aparece um carro voador com amigos feiticeiros que livram Harry Potter dessa amargura. Essa é apenas a primeira cena em que Joanne brinca com situações-limite. (Fonte e resto da sinopse: Skoob).


Calma! Essa resenha não será tão grande quanto a de “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, então não precisam se desesperar, hahaha. Prometo que serei mais sucinta, já que expus minha opinião bem o suficiente na resenha do primeiro volume da série.

Mas vamos a “Harry Potter e a Câmara Secreta”, segundo volume de Harry Potter. É o primeiro verão de Harry com os Dursley após voltar da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Ele está completando doze anos, e seu aniversário (assim como seu verão) não poderia ter sido mais miserável. Seus tios e seu primo não ligam para ele, seus amigos não lhe mandaram cartas, e ele não tem sossego na casa dos parentes trouxas.

Em uma noite especial, Harry recebe a visita de Dobby, uma criatura muito estranha que ele descobre ser um elfo doméstico. Dobby veio avisar Harry que Hogwarts guarda muitos perigos para o mesmo, e que ele não deve voltar à escola. O elfo também acaba confessando, sem querer, que interceptou todas as cartas dos amigos do bruxinho. A visita de Dobby acaba causando problemas a Harry, que acaba sendo trancafiado no seu quarto no segundo andar, com direito à grade na janela e tudo.

Harry pensa que não terá mais chances de voltar à Hogwarts, mas um carro voador (dirigido pelos Weasley) aparece em sua janela, e o garoto é resgatado e levado à Toca, casa dessa família ruiva. Resultado: Nosso bruxinho querido volta pra escola de magia. E Dobby estava certo, perigos rondam o castelo neste ano. A Câmara Secreta, que abriga um monstro misterioso capaz de petrificar (e matar) pessoas apenas com um olhar, foi aberta, e os estudantes acabam achando que Harry foi o responsável por isso – tadinho, tudo é sempre culpa dele. O garoto deve achar a entrada para a Câmara, pois senão vidas inocentes serão perdidas (inclusive a de sua amiga, Hermione), e a escola, seu refúgio, deverá ser fechada.

Pois é, algumas informações foram deixadas de fora do meu “resumão”, mas eu prometi ser breve, certo? No segundo livro da série, Harry consegue se meter em mais encrencas do que no volume anterior – parecia impossível, né? Hahaha.

J.K. Rowling mais uma vez leva o leitor à loucura, mudando o rumo dos acontecimentos a cada capítulo, nos deixando sem saber o que pensar e em quem acreditar. Parte do passado de Lord Voldemort é revelada, e nós começamos a entender melhor a mente do inimigo mortal de Harry. Há um "mix" maior de personagens, mas sem nunca perder o foco no bruxinho pré-adolescente propenso a se meter em confusões.

Como eu falei na resenha do volume anterior, não é difícil entender porque tantas pessoas gostam de Harry Potter. O livro pode até ser infanto-juvenil, mas a estória é tão legal que encanta a quase todos que lêem. O leitor se apaixona por Hogwarts, o mundo bruxo e suas peculiaridades, e sonha em receber uma certa carta entregue por uma coruja. Rowling encerra aquele ano de Harry, mas deixa o futuro dele em aberto, para que você fique doidinho para ler o próximo livro – e olha, dá muito certo!


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