AVISO
IMPORTANTE: Como essa é uma resenha dupla, pode conter spoilers do primeiro livro. Se você ainda não leu “The Vincent Boys”,
melhor pular para a próxima resenha.
Em “The Vincent Boys” nós conhecemos a Ashton
– mais conhecida como Ash. Ela é a filha do pastor de sua pequena cidade, e
apesar de ser uma “pestinha” quando pequena, se esforça para ser uma moça responsável
e altruísta – do tipo que sempre faz a coisa certa – na adolescência.
Ash namora Sawyer, o “garoto de ouro” da
cidade. Ele é perfeito, um Príncipe Encantado. Mas quando ele sai da cidade no
verão para fazer uma viagem com sua famíia, pede que Ash fique de olho em seu
primo, Beau, que adora se meter em problemas – e, coincidentemente, é o cara
mais sexy que Ash já conheceu. Ele é
também o cara por quem ela está apaixonada há anos – só não admite isso. Beau é
o cara que conhece Ash melhor do que ninguém; que desperta seu lado “arteiro”
(seu lado verdadeiro) e não a julga quando ela fala um palavrão; ele é,
basicamente, sua alma gêmea. Só que é também o primo de seu namorado, a quem
ela não quer magoar.
Eu li “The Vincent Boys” no domingo, quando
não tinha nada para fazer (ou melhor, até tinha, mas estava com preguiça).
Deitei no sofá, abri o e-book e comecei a ler. Resultado? Não consegui parar
até terminar!
Confesso que não é nem de longe a melhor
história que eu já li, e o livro está recheado de clichês (aquela coisa de
melhores amigos, depois se apaixonar pelo parente do namorado e tal), mas eu
gostei da escrita da Abbi, e apesar de não me identificar muito com a Ash (nem
gostar muito de suas atitudes), fui cativada pelas personagens. Só sei que
chegou um ponto em que eu já nem sabia mais pra quem torcer, sinceramente!
Esse é um daqueles livros que você indica para o seu amigo ler para “passar o tempo”, sabe? Quando você não tem o que fazer e quer ler alguma coisa, vá de “The Vincent Boys”. O livro é fino, a história passa rápido e, apesar de não ser o meu caso, acredito que muitas pessoas podem se identificar com a Ash. (;
Fonte: Reprodução / Flickr |
Já em “The Vincent Brothers”, a continuação
de “The Vincent Boys”, a Abbi deixa um pouco de lado o casal do livro anterior
e foca a narrativa no Sawyer e seus sentimentos após tudo o que aconteceu no
primeiro volume da “série”.
Sawyer está, obviamente, bem triste com os últimos acontecimentos de sua vida. Já fazem seis meses que ele perdeu sua namorada, mas ainda não superou o término – afinal, foi tudo muito repentino pra ele. Até que um dia ele conhece uma garota em uma lanchonete. Qual não é a sua surpresa ao descobrir que ela é Lana, a prima de Ash.
Decidido a provocar ciúmes em sua ex-namorada, Sawyer decide usar Lana – e sua óbvia “queda” por ele – para provoca-la, o que ele rapidamente descobre ser um erro. Quanto mais tempo passa ao lado de Lana, mais ele é cativado por ela. Mas Sawyer não é perfeito, e ele passou anos namorando Ash, então não é fácil esquecê-la.
Para Lana, é insuportável ver o garoto que ela sempre amou, desde a infância, ainda apaixonado por sua prima, que não corresponde aos sentimentos dele. Suas tentativas de conquistar o Vincent não parecem fazer efeito (pelo menos é como ela vê a situação) – mas elas fazem, e muito. Sawyer se vê cada vez mais confuso entre a garota que sempre amou e a prima dela, que ele está aprendendo a amar.
“When you fall for the one that owns you, she’ll be the only one that has the power to make you cry.”
Eu vi muitas pessoas comentando que gostaram
mais de “The Vincent Boys”. Comigo foi o contrário: gostei mais do segundo
livro, acho que por causa das personagens. Desde a primeira aparição da Lana,
já gostei mais dela do que da Ash. E senti tanta pena do Sawyer no primeiro
livro que estava torcendo demais por um final feliz para ele.
Esse livro segue o mesmo estilo que o
primeiro. Eu o li logo que terminei “The Vincent Boys”, por pura curiosidade. A
Abbi realmente acertou na escrita. Conseguiu nos mostrar todos os lados da
história. Só sei que adorei ambos os livros e agora pretendo ler outras obras
dela, pra ver se são tão boas quanto (ou melhores, espero) esses dois livros.
Vocês já
leram algum livro da Abbi Glines? Quem leu concorda com a minha resenha? De
qual livro vocês mais gostaram?
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