domingo, 3 de março de 2013

Resenha: Dezesseis Luas, por Kami Garcia & Margareth Stohl

Dezesseis Luas, por Kami Garcia & Margareth Stohl
Beautiful Creatures #1
Editora: Galera Record
Páginas: 490

Ethan é um garoto normal de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos e totalmente atormentado por sonhos, ou melhor, pesadelos com uma garota que ele nunca conheceu. Até que ela aparece... Lena Duchannes é uma adolescente que luta para esconder seus poderes e uma maldição que assombra sua família há gerações. Mais que um romance entre eles, há um segredo decisivo que pode vir à tona. Fonte: Skoob



Ethan Wate vem tendo sonhos estranhos há meses. Nesses sonhos – que mais parecem pesadelos – ele sempre tenta salvar uma garota misteriosa, cujo rosto ele não consegue ver, mas sempre acaba falhando, e algo terrível acontece.

Como se os sonhos não fossem algo estranho o suficiente, uma nova moradora deixa os cidadãos de Gatlin inquietos. Simplesmente por ela ser sobrinha de Macon Ravenwood, um homem recluso que não sai de sua casa há mais de vinte anos. Apesar de ser uma Duchannes, Lena é associada ao tio e, logo, desagrada a sociedade de Gatlin. Ah, tem também o fato de ela ser a garota misteriosa dos sonhos de Ethan!

Ethan acaba fazendo amizade com Lena, e descobre que ela é uma Conjuradora, e que quando ela fizer dezesseis anos, será Invocada para as Trevas ou para a Luz, dependendo de sua verdadeira natureza (e ela não tem escolha). Seu tio diz que ela é uma Natural, o tipo de Conjuradora mais poderoso que existe. E apesar de Ethan e Lena estarem apaixonados, os dois não podem ficar juntos, porque o relacionamento arriscaria a vida dele, um simples Mortal. Pois é, “algumas paixões estão predestinadas... Outras são amaldiçoadas”.


No começo do livro, eu não estava muito interessada – nada tinha captado muito a minha atenção. Mas à medida que eu fui lendo, conhecendo melhor o Ethan, a Lena e a história dos dois, acabei me afeiçoando às personagens e à sua batalha contra o destino de Lena.

O livro é bem interessante, e achei a escrita da Kami e da Margareth muito boa. Não sei como elas fizeram, se escreveram juntas ou revezaram, mas senti que nada ficou solto (nada que não fosse necessário) e que a narrativa fluiu muito bem. E o final, então? Claro que foi o ponto alto do livro. Quando o aniversário de Lena (e, consequentemente, o dia de sua Invocação) chega, a narrativa assume um ritmo frenético, e eu não consegui largar o livro enquanto não terminasse.

E minha conclusão foi: preciso muito ler “Dezessete Luas”! Principalmente depois desse trechinho final (citação abaixo), que aparece na última página do livro. Gente, tem como não querer o próximo volume A-GO-RA?

“Dezessete luas, dezessete anos,
Olhos onde Trevas ou Luz aparecem,
Dourado para o sim e verde para o não,
Dezessete, o último a saber.”

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