quarta-feira, 6 de março de 2013

Resenha: A Culpa é das Estrelas, por John Green

A Culpa é das Estrelas, por John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 288
“A culpa é das estrelas” narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, “A culpa é das estrelas” é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar. Fonte: Skoob


Ai meu Deus, eu não sei como fazer essa resenha! Como eu falei no post Próximas Leituras: Março, li “A Culpa é das Estrelas” por causa do encontro do Floripa Book Club. Eu abaixei as minhas expectativas pra não me decepcionar, e realmente, decepção foi totalmente o contrário do que eu senti quando terminei o livro!

Mas vamos ao resumo: A Hazel tem dezesseis anos e um câncer no pulmão. Ela já deveria ter morrido, mas graças a um remédio ela continua sobrevivendo, aos trancos e barrancos. Ela participa do Grupo de Apoio para Crianças com Câncer, porque seus pais a obrigam. Num certo dia, ela conhece o Augustus, que veio apoiar seu amigo participante do grupo.

Não sou formada em matemática, mas sei se uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso.

O Augustus teve câncer também, mas apesar de ter perdido uma perna, hoje é saudável e não tem evidência da doença em seu organismo. A Hazel e o Gus começam a conversar, se gostam e, apesar de ela querer se afastar para não fazê-lo sofrer quando morrer, eles mantêm um relacionamento. Ele realiza um de seus sonhos e faz muito bem a ela, enquanto a garota o faz feliz simplesmente por estar junto dele. Mas Augustus descobre que está com câncer novamente, e dessa vez a chance de cura é mínima. Como será a vida sem Gus para a Hazel?



Ai gente, eu não sei nem como resumir esse livro direito. Não achei cinco estrelas, nem fiquei tão apaixonada quanto muitas pessoas ficaram. Mas “A Culpa é das Estrelas” me cativou, e a história triste da Hazel e do Gus me deixou muito emocionada.

"O que mais? Ela é tão linda! Não me canso de olhar para ela. Não me preocupo se ela é mais inteligente que eu: sei que é. É engraçada sem nunca ser má. Sou muito sortudo por amá-la, Van Houten. Não dá para escolher se você vai ou não se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo. Eu aceito minhas escolhas. Espero que Hazel aceite as dela."
- Eu aceito, Augustos. Eu aceito.

A narrativa do John é envolvente. O livro é narrado pela Hazel, que constantemente faz piadas com relação ao seu câncer, e também tem um jeito meio irônico de narrar a história. Quando fui chegando ao final – que é a parte mais dramática – fiquei cada vez mais triste, sabendo o que iria acontecer.

Enfim, “A Culpa é das Estrelas” é um livro muito bonito, bem escrito e narrado. Há um motivo pelo qual muitas pessoas morrem de amores por ele. Eu recomendo a leitura, e já estou providenciando os outros livros do John Green, para saber se são tão bons quanto esse.




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