Editora: Intrínseca
Páginas: 288
“A culpa é das estrelas” narra o
romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de
Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que
sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões,
e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para
o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta
de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para
enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Inspirador,
corajoso, irreverente e brutal, “A culpa é das estrelas” é a obra mais
ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver
e amar. Fonte: Skoob
Ai meu Deus, eu não sei como
fazer essa resenha! Como eu falei no post Próximas
Leituras: Março, li “A Culpa é das Estrelas” por causa do encontro do
Floripa Book Club. Eu abaixei as minhas expectativas pra não me decepcionar, e
realmente, decepção foi totalmente o contrário do que eu senti quando terminei
o livro!
Mas vamos ao resumo: A Hazel tem
dezesseis anos e um câncer no pulmão. Ela já deveria ter morrido, mas graças a
um remédio ela continua sobrevivendo, aos
trancos e barrancos. Ela participa do Grupo de Apoio para Crianças com Câncer,
porque seus pais a obrigam. Num certo dia, ela conhece o Augustus, que veio
apoiar seu amigo participante do grupo.
Não sou formada em matemática, mas sei se uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso.
O Augustus teve câncer também,
mas apesar de ter perdido uma perna, hoje é saudável e não tem evidência da
doença em seu organismo. A Hazel e o Gus começam a conversar, se gostam e,
apesar de ela querer se afastar para não fazê-lo sofrer quando morrer, eles
mantêm um relacionamento. Ele realiza um de seus sonhos e faz muito bem a ela,
enquanto a garota o faz feliz simplesmente por estar junto dele. Mas Augustus
descobre que está com câncer novamente, e dessa vez a chance de cura é mínima.
Como será a vida sem Gus para a Hazel?
Ai gente, eu não sei nem como
resumir esse livro direito. Não achei cinco estrelas, nem fiquei tão apaixonada
quanto muitas pessoas ficaram. Mas “A Culpa é das Estrelas” me cativou, e a
história triste da Hazel e do Gus me deixou muito emocionada.
"O que mais? Ela é tão linda! Não me canso de olhar para ela. Não me preocupo se ela é mais inteligente que eu: sei que é. É engraçada sem nunca ser má. Sou muito sortudo por amá-la, Van Houten. Não dá para escolher se você vai ou não se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo. Eu aceito minhas escolhas. Espero que Hazel aceite as dela."
- Eu aceito, Augustos. Eu aceito.
A narrativa do John é envolvente.
O livro é narrado pela Hazel, que constantemente faz piadas com relação ao seu
câncer, e também tem um jeito meio irônico de narrar a história. Quando fui
chegando ao final – que é a parte mais dramática – fiquei cada vez mais triste,
sabendo o que iria acontecer.
Enfim, “A Culpa é das Estrelas” é
um livro muito bonito, bem escrito e narrado. Há um motivo pelo qual muitas
pessoas morrem de amores por ele. Eu recomendo a leitura, e já estou
providenciando os outros livros do John Green, para saber se são tão bons
quanto esse.
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