As Crônicas de Nárnia #1
Editora: Harper Trophy
Páginas: 202
A
aventura começa quando Digory e Polly vão parar no gabinete secreto do
excêntrico tio André. Ludibriada por ele, Polly toca o anel mágico e
desaparece. Digory, aterrorizado, decide partir imediatamente em busca da amiga
no Outro Mundo. Lá ele encontra Polly e, juntos, ouvem Aslam cantar sua canção
ao criar o mundo encantado de Nárnia, repleto de sol, árvores, flores, relva e
animais. (Fonte: Skoob).
Quero
começar dizendo que o título do post está em inglês porque, apesar de ter lido
este livro pela primeira vez no volume único de As Crônicas de Nárnia, reli ele depois, em inglês – e é essa edição
que tem duzentas e duas páginas.
O Sobrinho do Mago não foi, na verdade, o primeiro livro da série a ser
escrito. O primeiro volume d’As Crônicas de Nárnia é O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, que quase todos conhecem.
Mas é muito melhor ler a série em ordem cronológica, assim tudo fica bem
explicado desde o começo.
Portanto
vamos ao início da estória, antes mesmo de Nárnia ser criada... Nossas
personagens principais são Polly e Digory. Eles são vizinhos e descobrem
que suas casas estão interligadas. Como toda criança, ambos são muito curiosos,
e em uma de suas aventuras pelas casas, acabam entrando no laboratório do tio André, um lugar que vive sempre
fechado.
O tio
André é um cientista meio maluco, e ao entrar em seu laboratório, Polly e
Digory encontram alguns anéis. Eles são diferentes: um é amarelo e, o outro,
verde (um te leva e o outro te trás de cada mundo). Por um acidente, eles
acabam tocando nos anéis e são transportados a um estilo de bosque, que na verdade
é um portal para vários mundos. No primeiro mundo em que eles embarcam,
conhecem a Feiticeira Branca, muito
importante na estória seguinte. Ela é uma rainha má que acaba seguindo os
garotos até Nárnia.
Falando
em Nárnia... É lá que toda a magia acontece. Eles conhecem Aslam que, com um
rugido, faz as flores crescerem, os animais cantarem, os seres míticos
aparecerem e, enfim, um mundo novo ser criado. A Feiticeira Branca desaparece,
mas Polly e Digory acabam voltando para casa, agora com um fruto de Nárnia, que
Digory planta no jardim de sua casa – e, posteriormente, esse fruto se torna
uma árvore e, dela, é feito certo guarda-roupa.
Quem assistiu O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa certamente ficou em dúvida
quanto a muitas coisas. De onde veio o guarda-roupa? O que é essa tal de
Nárnia? Bom, tudo é explicado em O
Sobrinho do Mago. Por isso que essa é uma leitura obrigatória para todos
que gostaram muito do primeiro filme da franquia.
O bom de ler este livro quando você já
conhece a estória é que tudo faz sentido. Quando Polly e Digory entram no
primeiro mundo, e a feiticeira aparece, o leitor logo já “junta os pontos” e
percebe que ela é a Feiticeira Branca. E ver Nárnia nascer? É impagável! Com
certeza O Sobrinho do Mago daria um
filme esplêndido, com efeitos iguais aos de O
Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa.
Eu reli este livro faz um tempo (há
quase dois anos, pra falar a verdade), então talvez eu tenha deixado algo de
fora. Mas enfim, o resumo é esse. Eu gosto bastante de As Crônicas de Nárnia e, apesar de este não ser meu livro favorito
da série, é muito legal saber como tudo começou.
Essa
resenha foi feita para o Desafio: As
Crônicas de Nárnia dos blogs Babi Lorentz e Juh Claro. Adorei o desafio,
meninas! (;
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