As Crônicas de Nárnia #2
Editora: Harper Trophy
Páginas: 189
"Dizem
que Aslam está a caminho. Talvez já tenha chegado", sussurrou o Castor.
Edmundo experimentou uma misteriosa sensação de horror. Pedro sentiu-se valente
e vigoroso. Para Suzana, foi como se uma música deliciosa tivesse enchido o ar.
E Lúcia teve aquele mesmo sentimento que nos desperta a chegada do verão.
Assim, no coração da terra encantada de Nárnia, as crianças lançaram-se na mais
excitante e mágica aventura que alguém já escreveu. (Fonte: Skoob).
Acho que
esse é o volume da série As Crônicas de Nárnia mais difícil de resenhar, pois é o que todos mais conhecem, já que a
adaptação cinematográfica fez muito sucesso. Mas vou fazer o meu melhor, sem me
estender muito (já que vocês provavelmente já conhecem a estória).
No
segundo volume d’As Crônicas de Nárnia,
o leitor é introduzido aos quatro irmãos Pevensie: Lucy, Edmund, Susan e Peter. Eles vão passar um tempo na casa de um
senhor idoso e, em uma das “incursões” pela casa, acabam encontrando um quarto
praticamente vazio. Nele há somente um guarda-roupa.
Como os irmãos precisam se esconder, eles acabam entrando no guarda-roupa, e dali
vão parar em um bosque – em Nárnia!
Óbvio que
nenhuma das crianças entende nada, mas logo um Sátiro (essa informação é
correta? Pode ser outra criatura, não lembro mais) os abriga e explica que
mundo é aquele, e que eles devem se esconder, pois a Feiticeira Branca não
gosta de filhos de Adão e Eva (profecia envolvida, haha). Depois que os irmãos
ficam a par dos acontecimentos, descobrem que tem uma importância muito grande
na história daquele mundo, e precisam ajudar os animais falantes e outros
narnianos – mas Edmundo acaba se desvirtuando, e só cria mais confusões para
seus irmãos.
Por mais
que seja o mais conhecido, esse não é o meu volume favorito d’As Crônicas de Nárnia. Mas querendo ou
não, é mágico ser (re) apresentado (já que esse foi o primeiro volume da série
a ser escrito) a esse mundo fantástico e paralelo, onde o tempo passa
diferente, animais falam e um leão gigante é considerado Deus.
É muito
clara a intenção do C.S. Lewis de deixar no subconsciente das crianças (público
alvo da série, claro) a fé que os narnianos têm em Aslan – a mesma que os
cristãos têm em Deus. Mas deixando as questões religiosas de lado, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa
consegue ser um livro ótimo, que entretém o leitor com facilidade, e ainda faz
nossa imaginação voar soltinha, soltinha, só sonhando em morar em um lugar
mágico como Nárnia.
PS: Eu
queria ressaltar aqui (já que eu não comentei sobre isso na resenha de O Sobrinho do Mago) que há uma
dificuldade considerável em ler os livros da série As Crônicas de Nárnia em inglês – pelo menos a meu ver. Algumas
palavras são um pouco antigas, e como o C.S. Lewis narra de um jeito mais “fantasioso”
– como um bom contador de estórias – às vezes ele usa umas palavras que talvez
as crianças britânicas entendam, mas que eu não conhecia. Não é por ser um
livro infantil que a leitura dele é fácil. Só quis compartilhar isso com vocês,
pra saber se quem leu a série em inglês concorda ou discorda comigo. (:
Essa resenha foi feita para o Desafio: As Crônicas de Nárnia dos blogs
BabiLorentz.com e Juh Claro.
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