Editora: Novo
Conceito
Páginas: 348
Certo dia, quando Lucy Silchester volta do trabalho, há um
envelope de ouro no tapete. E um convite dentro dele para se encontrar com a
Vida. Sua vida. Pode soar peculiar, mas Lucy leu sobre isso em uma revista. De
qualquer forma, ela não pode ir ao encontro: está muito ocupada desprezando seu
emprego, fugindo de seus amigos e evitando sua família. Mas a vida de Lucy não
é o que parece. Algumas das escolhas que fez — e histórias que contou — também
não são o que parecem. Desde o momento em que ela conhece o homem que se
apresenta como sua vida, suas meias-verdades são reveladas totalmente — a não
ser que ela aprenda a dizer a verdade sobre o que realmente importa. Lucy
Silchester tem um compromisso com sua vida — e ela terá de cumpri-lo.
Lucy Silchester foi dispensada pelo namorado, despedida, e
teve que se mudar de um apartamento lindo e espaçoso para uma espelunca
minúscula e suja. Já faz três anos que isso aconteceu, mas ela ainda não
superou esses acontecimentos – apesar de sempre mentir e dizer que tem uma vida
ótima. Então ela começa a receber cartas, e o remetente é nada mais, nada menos
que a sua vida.
A Vida de Lucy quer ter uma conversa com ela, mas a mesma se
recusa a telefonar e marcar um horário. Depois de uma briga com a família,
acaba cedendo e decide ver no que esse encontro vai dar. Ela, então, conhece um
homem feio, de mau hálito, que parece um mendigo e ainda por cima é super mal
educado. E esta é a sua Vida.
Após muita insistência, Lucy acaba cedendo ao pedido de Vida
para mudar suas atitudes, para torná-la mais feliz. A primeira mudança: sem
mentiras. Cada vez que Lucy contar uma mentira, Vida contará uma verdade. Mas
Lucy vive de suas mentiras, e não tem como para de contá-las sem passar
vergonha. Ela disse que foi a mesma que dispensou seu ex-namorado, que se
demitiu do seu emprego e simplesmente quis mudar de apartamento (aliás, nunca
levou nenhum de seus amigos no seu “AP” novo).
Vai ser difícil, mas enquanto Lucy vai aprendendo que mentir
não é a melhor saída, a aparência – e o temperamento – de sua vida melhoram, ela
percebe que seus amigos e suas famílias sempre a apoiarão, mesmo que tenham que
puxar sua orelha às vezes, e que talvez Blake não fosse o amor de sua vida –
além de que o destino pode ser muito mais legal do que ela pensava. É só dar
uma chance à Vida, e deixá-la dar uma chance a ela.
Eu gostei de “A Vez da Minha Vida”. É um livro com narrativa
gostosa e leve, que se lê rapidamente. Ele parece ser profundo, mas acabei não
me emocionando muito – se esse era o objetivo da Cecelia, não deu certo comigo.
Achei a mensagem legal, esse negócio de melhorar a sua vida para você, e não
para os outros, e que a gente sempre pode fazer mais por nós mesmos.
A capa é bem bonita, e a diagramação é simples. Eu li em um
dia, sem forçar a leitura nem nada, então acho que qualquer um que esteja a fim
– e com tempo sobrando – pode ler em um dia também. Não achei o livro tão bom
quanto “P.S. Eu te Amo”, mas gostei das personagens – principalmente a Vida,
que é bem honesta, mas também compreensiva, e que ajuda a Lucy, mesmo quando
briga com ela.
“A Vez da Minha Vida” é rápido, gostoso de ler, passa uma
mensagem legal e tem personagens bons... Acho que vale a pena dar uma chance,
né? Eu gostei de ter lido, e fiquei com vontade de ler outros livros da
Cecelia, para ver se são tão bons quanto “P.S. Eu te Amo”, ou no mesmo nível
que “A Vez da Minha Vida”.



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