domingo, 1 de março de 2015

Resenha: Sugar Rush - Belle Aurora

“Sugar Rush” é o terceiro livro da série Friend-zoned, de Belle Aurora. Neste volume conhecemos Helena, irmã de Nat, protagonista do 2º livro da série; e Max, irmão de Nik, protagonista do 1º volume.
Helena é uma mulher focada em sua carreira. Seu último relacionamento foi no ensino médio, e após uma decepção amorosa, ela decidiu que não queria – e não precisava – namorar, e que isso só atrapalharia seu trabalho. Já Max é um cara que está sempre flertando com todas as mulheres a sua volta, mesmo sem perceber. Ele trabalha com seu irmão na boate The White Rabbit, e também não pretende entrar em nenhum relacionamento sério no momento.
Max e Helena se conhecem no casamento de Nat e Ash, porém só seis meses depois, quando Lena se muda para Nova York por causa de uma oportunidade de emprego, é que passam a realmente conviver e se conhecer melhor. Até então, Helena não gostava de Max porque ele a ignorou no casamento de sua irmã. Mas quando passa a conhec-lo melhor, ela percebe que ele é um cara muito bondoso, engraçado e espontâneo. E muito amoroso, também.
É inegável a atração que ambos sentem um pelo outro. Então ao invés de ficarem se segurando, Max e Helena decidem embarcar em um tipo de amizade colorida. Algo sem compromisso, só para se curtirem. Mas é difícil, para os dois, não se apaixonarem um pelo outro.
“Not all families are bonded through blood. Some have been sewn together by love and laughter”.
Eu adoro a escrita da Belle Aurora, e estava ansiosa para ler “Suga Rush” – não sei nem como não o li quando foi lançado, em novembro do ano passado. As histórias da série Friend-zoned costumam ser cheias de humor, com personagens cômicos e momentos engraçados. Mas claro, os livros também possuem muitos clichês românticos, um dos motivos pelos quais não achei este volume tão fantástico.
As personagens, em geral, são um amor! Neste livro, temos Helena, que é um tanto quanto contraditória e, no começo do livro, até meio infantil. Mas ao longo da história eu acabei gostando dela e do modo como ela se relaciona às pessoas a sua volta. E temos também seu par, Max. Ele é aquele cara engraçado e fofo, que dá moral pra todo mundo, e pra quem não existe tempo ruim. Apesar de ele ser parecido com muitos outros personagens masculinos de romances desse tipo, eu não consegui simplesmente não gostar do Max!
E por último, outra personagem que tem muita importância nesse livro é Ceecee, a filha adolescente e cadeirante de Max. Ela é uma personagem que eu senti que poderia ter sido um pouco mais aprofundada, se a autora tivesse tirado um pouco do romance do casal principal. A Belle Aurora poderia ter desenvolvido mais a questão de Ceecee ser deficiente física, apesar de que fez um bom trabalho em momentos chave do livro, como quando fala sobre o comportamento fechado da garota, por ninguém na família dela entende-la, já que ninguém é cadeirante como ela.
De um modo geral, apesar de extremamente clichê, eu gostei do desenvolvimento do livro. Poderia ter sido melhor? Creio que sim. Mas como eu queria uma leitura rápida e para relaxar, creio que “Sugar Rush” cumpriu o seu propósito. É um livro legal, só que muito parecido com vários outros romances no mesmo estilo, e esse é o seu ponto fraco, a meu ver.
347 páginas | Friend-zoned #3 | Publicação Independente


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Resenha: Ruin: Part One - Deborah Bladon

Ruin é uma novella - um romance curtinho. É o primeiro livro de uma trilogia, e basicamente nos apresenta as personagens e a história que será contada. Nele, nós conhecemos Kayla, que está voltando de Boston depois de ser deixada pelo namorado, que foi "perseguir seus sonhos". No vôo de volta para Nova York, onde ela morava antes, ela conhece Ben, um homem alto e bonito que lhe chama a atenção desde o primeiro momento em que ela o vê.

Papo vai, papo vem, Kayla acaba indo parar na cama de Ben. No dia seguinte, ela vai para a casa de sua melhor amiga, que mora com o noivo. Passam-se semanas até Kayla encontrar, ao acaso, Ben novamente. E nesse encontro, Kayla acaba descobrindo um segredo que interliga Ben com o noivo de sua melhor amiga. O passado de Ben o atormenta, e faz com que aqueles que Kayla considera como família não a queiram perto dele.

"Ruin" se destaca pelo enredo que a Deborah Bladon criou em torno do Ben e tudo ligado ao passado dele. Apesar de ter cenas de sexo explícito, diferente de muitos romances atuais, esse não é o foco do livro. Não tem uma cena de sexo a cada duas de outra coisa. Elas são moderadas e bem inseridas. Toda a questão em volta da história do Ben e do Noah, noivo da melhor amiga de Kayla, também é bem desenvolvida, com uma questão sendo respondida enquanto outras mil se formulam.

O livro é bem curtinho mesmo, pouco mais de oitenta páginas, e como quase toda novella (que faz parte de uma série), acaba com um cliffhanger, ou seja, aquela cena que te deixa com um gostinho de "quero mais", louca para ler o próximo volume. Felizmente, os três livros da série já foram lançados e estão disponíveis na Amazon. Eles foram lançados de forma independente, apenas em e-book.

87 páginas | Ruin #1 | Publicação Independente


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Resenha: A Lista de Brett – Lori Nelson Spielman

“A Lista de Brett”, o romance de estreia da escritora norteamericana Lori Nelson Spielman, foi lançado este ano pela editora Verus. Eu o vi pela primeira vez em um vídeo da Géssica, do blog Borboletas da Carteira, e me interessei, pois ela falou muito bem do livro.

O livro conta a história de Brett, que perdeu a mãe há poucos dias, ficando completamente sem rumo. Seu pai (com quem nunca teve um bom relacionamento) morreu à muitos anos, e ela é a única dos três filhos que ainda não formou uma família, então é também a que tinha um laço mais forte com Elizabeth, sua mãe.

No dia da leitura do testamento, Brett está se preparando psicologicamente para assumir a empresa de cosméticos que sua mãe fundou, mesmo sabendo que não é a pessoa que mais merece o cargo. A surpresa vem quando seus irmãos recebem suas heranças, sua cunhada, o braço direito de sua mãe na empresa, ganha a presidência da mesma, e Brett recebe apenas... Uma carta.

Elizabeth determinou que Brett só receberia a sua herança se cumprisse dez itens de uma “lista de sonhos” que ela escreveu quando tinha quatorze anos, há vinte anos atrás. Ela tem um ano para cumprir itens como “ter uma casa legal”, “ter um filho” e “adotar um cavalo”, senão não ganhará a herança. O advogado que sua mãe contratou, Brad fica encarregado de ajudá-la na realização das tarefas, principalmente dando apoio moral para que ela não desista da lista.

É muito bonito ver como, em doze meses, Brett vira uma pessoa completamente diferente. Ela estava vivendo cada vez menos como ela mesma, seguindo padrões e sonhos alheios, sem olhar para dentro de si e ver o que ela queria. Por muitas vezes Brett quis desistir e não entendeu porque sua mãe a fazia passar por tantas reviravoltas e tantas “provações”, mas aí Brad – lindo – entrava em cena e a ajudava a superar seus medos e inseguranças do momento.

“A Lista de Brett” foi um livro que superou completamente as minhas expectativas. Eu estava esperando um romance bonito, sim, mas me surpreendi com o quanto gostei desse livro. A Brett é uma personagem com a qual muitos leitores conseguirão se identificar. Ela erra, reclama, chora, quase desiste e, então, segue em frente. Ela se supera e aprende a reviver, graças aos conselhos de sua mãe.

Durante vários momentos da leitura, eu me peguei pensando em como será quando minha mãe se for. Eu não consigo imaginar um mundo sem ela, e é esse o sentimento que, logo nas primeiras páginas, é transmitido para o leitor: Brett não imagina seu mundo sem a sua mãe. Através das cartas e da lista de desejos, além de redescobrir seus sonhos, ela acaba achando uma forma de diminuir um pouco a dor de não ter mais alguém tão importante diariamente consigo.

Apesar de ser, muitas vezes, intenso, o livro consegue se transformar em uma leitura rápida, graças à narrativa bonita e, ao mesmo tempo, descontraída de Lori. Por ser um romance de estreia, eu me surpreendi muito com a qualidade da obra. Já que a tendência é melhorar, espero muito ler outros romances dessa escritora, e me encantar tanto quanto em encantei com Brett e sua lista.

364 páginas | Livro único | Editora: Verus



sexta-feira, 18 de abril de 2014

Resenha: Dias Melhores Virão - Jennifer Weiner

“Dias Melhores Virão”, lançado pela editora Novo Conceito em fevereiro deste ano, conta a história de Ruth Saunders. Ela perdeu os pais aos três anos, em um acidente de carro que, além de lhe tirar as duas pessoas mais importantes da sua vida, deixou-lhe com várias deformações, o que a fez passar a infância em leitos de hospitais e mesas de cirurgia.

Durante esses tempos em que ela ficava internada, entre uma cirurgia e outra, Ruth desenvolveu um gosto por séries televisivas, principalmente “As Supergatas”, que passou a ser sua favorita. Ela e sua avó se desligavam do mundo real, nem que por apenas alguns minutos, assistindo televisão.

Foi com o desejo de inspirar outras pessoas da mesma forma que “As Supergatas” lhe inspirou que Ruth começou a escrever roteiros. Sabendo que Massachusetts não era o lugar ideal para deslanchar uma série, ela decide mudar-se para Los Angeles. Ruth e sua avó empacotam suas coisas e vão à costa oeste perseguir o sonho da mais nova.

Los Angeles - mais precisamente Hollywood - não é um lugar fácil para Ruth viver. Com metade do rosto “deformado”, graças ao acidente que sofreu quando criança, ela precisa se esforçar bastante para ser contratada por algum estúdio, nem que seja como assistente de algum assistente. Mesmo quando consegue, ainda tem um caminho longo para trilhar.

Passados alguns anos em LA, Ruth finalmente consegue fazer com que um estúdio dê atenção ao roteiro de sua série, “Dias Melhores Virão”. Ela fica muito feliz quando recebe a notícia de que filmarão o piloto. Mas quando as negociações começam, Ruth percebe que terá que abrir mão de muitas coisas, e que produzir uma série não é tão fácil quanto parece.

No início do livro, a narrativa se divide em contar o momento em que o roteiro de “Dias Melhores Virão” é aprovado e como Ruth chegou a esse ponto, e também os verões que ela passava em hospitais, até sua mudança para Hollywood e o que aconteceu desde então. Essa parte pode ser um pouco confusa no início, mas conforme o leitor se acostuma com a narrativa, ela se torna mais fácil de compreender.

O livro é narrado em três partes, contando a trajetória de Ruth até chegar em Hollywood, depois o que aconteceu quando ela se mudou, até o seu roteiro ser aprovado e as mudanças em sua vida desde então. Achei essa separação boa porque dá pra ver bem como Ruth vai mudando ao longo do tempo, entre uma parte e outra.

A narrativa da Jennifer Weiner é boa e envolvente. Eu estava no serviço pensando em chegar em casa logo para terminar o livro. Porém não achei o livro tão bom quanto algumas pessoas parecem ter achado. O enredo é interessante, sim. E a história da Ruth é comovente. Porém eu não consegui gostar muito dela. Durante muitos momentos no livro, a Ruth me deixou irritada, por sempre ceder, por fazer algumas coisas estúpidas… E ela, como personagem, foi aos poucos fazendo o livro perder um pouco da graça para mim.

Outra coisa que me desanimou foi a tradução da editora Novo Conceito. Não comentarei muito sobre a revisão porque, na verdade, só achei uns dois ou três erros durante a leitura. Mas a tradução não me pareceu muito boa, principalmente nos diálogos. Isso foi me deixando cada vez mais empolgada com o livro, também.

Mas independente disso, “Dias Melhores Virão” é sim um livro bom e bem escrito. Se você procura uma história diferente (já que livros falando sobre a produção de uma série televisiva não são muito comuns), provavelmente gostara da obra de Weiner. Só não fique com expectativas muito altas, talvez você goste mais dele do que eu.

400 páginas | Livro único | Editora: Novo Conceito


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Books and Other Things (Versão 2014)

Caramba, que saudade! Que saudade que eu estava sentindo de escrever várias resenhas, deixar postagens agendadas, gravar e editar vídeos para postar no canal do blog… Às vezes eu não percebia, mas eu morria de saudade de tudo isso.

Mas primeiro vamos voltar ao início… Ou melhor, ao “final”. Faz tempo que o Books and Other Things não anda bem. Eu não postava com frequência e os posts também não eram os melhores possíveis. Não posso dizer que foi exatamente falta de tempo, afinal não foi só isso. Eu me desanimei bastante. Comigo mesma, com o blog e com coisas que aconteceram relacionada a ele.

2014, porém, é outro ano. Eu já comentei aqui o que achei do filme “Sintonia de Amor” e dos livros “Tangled”, “Simplesmente Ana”, “Lick” e “This Girl”, além de recomendar o site Banco de Séries, rede social para amantes de seriados. E pretendo, claro, continuar resenhando livros e filmes, além de séries, como já fiz aqui no blog.

A maior novidade fica mesmo por conta do meu novo colaborador, o Natan Cardoso. Eu e o Natan nos conhecemos em eventos literários que eu ajudei a organizar, através do fã-clube Paraíso dos Deuses, e achamos interessante fazer uma parceria para dar continuidade ao blog nesse ano.

Então o que fica desse post é o seguinte: a promessa de que, a partir dessa semana, o Books and Other Things contará com conteúdo novo e exclusivo, preferencialmente diário, produzido por mim e pelo Natan. Contamos com o apoio e os comentários de vocês, queridos leitores, para que possamos sempre melhorar - e também, claro, para trocar ideias e indicações.

Caso tenham alguma sugestão em relação a alguma leitura, ou filme e/ou seriado para assistir, por favor comentem nesse post, ou mandem um e-mail com o assunto “Sugestão” para livros.etc@hotmail.com. Por hoje é só, seus lindos. Até a próxima. :)


sábado, 15 de março de 2014

Sessão Pipoca #36 – Sintonia de Amor

Sintonia de Amor (1993)
Título Original: Sleepless in Seattle
Gêneros: Comédia, Drama, Romance
Direção: Nora Ephron
Duração: 105 minutos
Viúvo há um ano e meio, Sam Baldwin (Tom Hanks) não consegue esconder de seu pequeno filho Jonah (Ross Malinger) a tristeza pela qual está passando. Preocupado, Jonah participa de um programa de rádio chamado “Sleepless in Seattle”, por telefone, dizendo que gostaria de arrumar uma namorada para o pai. Muito longe dali está Annie Reed (Meg Ryan) que, viajando de carro, ouve o desabafo de Sam e acaba se apaixonando por ele.


“Sintonia de Amor” conta a história de Sam, um cara que perdeu sua esposa há cerca de um ano e meio e ainda não superou o acontecido. Ele morava em Chicago com seu filho, Jonah, mas acabou mudando-se para Seattle na tentativa de superar a morte da amada. Um dia seu filho, preocupado com o pai, liga para um programa de rádio e diz que o seu desejo de Natal é que seu pai arranje uma nova esposa.

Comovidas com o pedido do menino e, depois, com o depoimento de Sam para o programa, várias mulheres de todo EUA mandam cartas para eles, descrevendo-se e pedindo uma chance. Nenhuma, até então, tinha chamado a atenção do pequeno Jonah, que lia todas as cartas – ao contrário de seu pai. Mas é quando Annie, de Baltimore, em Chicago – coincidentemente, onde os dois moravam antes – manda a sua carta que Jonah sente que achou a pessoa certa para ser a sua madrasta. Ele só deve convencer seu pai a encontrá-la no topo do Empire State, em Nova York (simplesmente do outro lado do país) no dia dos namorados.

Eu comprei o DVD de “Sintonia de Amor” porque ele estava em uma lista de 62 Filmes Românticos em algum site por aí. Achei a sinopse interessante e decidi assistir. O problema é que, eu creio, coloquei muita expectativa em cima de uma comédia romântica – sem querer ser pejorativa, mas provavelmente já sendo. É comum, nesse gênero, o uso de clichês e toda aquela coisa de amor à primeira vista (ou, nesse caso, à primeira ouvida), porém às vezes isso não me convence, e foi o que aconteceu com esse filme.

Annie está para se casar com Walter, mas quando ouve sua mãe falando sobre como conheceu seu pai, percebe que não sente por seu noivo aquele amor arrebatador que sua mãe descreveu. Quando ouve Sam falando sobre sua falecida mulher, aí mesmo é que ela percebe que casar-se com Walter não é a coisa certa a fazer. O que ela faz, então? Apaixona-se por um homem que ela nunca viu na vida, e que mora simplesmente do outro lado do país. A partir disso, ela faz o que pode para encontrar-se com ele e sentir se a química realmente rola entre os dois. Isso tudo não me convenceu muito.

O que eu gostei muito no filme foi a interpretação do ator Ross Malinger, no papel do pequeno Jonah. O menino é uma fofura e não deixa a desejar em sua atuação. Tom Hanks há onze anos: não mudou nada! É incrível. E eu não conhecia a atriz Meg Ryan, que interpretou a Annie, mas achei-a muito linda também (e vi que já fez outras comédias românticas, também). Mas quem levou o filme adiante foi realmente o Ross.

Portanto, posso dizer que o que eu não gostei foi, na verdade, o modo como a história foi conduzida. Talvez a Annie pudesse ter conhecido o Sam um pouco melhor antes de se apaixonar loucamente por ele. Mas gostei das personagens e do filme em si. Eu só não deveria ter tido tanta expectativa com uma comédia romântica, só isso.





quarta-feira, 5 de março de 2014

Resenha: Lick – Kylie Scott

Evelyn acorda em um lugar estranho. Lembra que veio para Las Vegas para se soltar um pouco; uma aventura em sua vida pacata. Naquela manhã, ela descobre que casou-se com um estranho, que parece profundamente chateado com o fato de ela não lembrar de nada sobre a noite anterior. Posteriormente, Ev descobre que o homem estranho é na verdade muito famoso: David Ferris, guitarrista da banda Stage Dive.

Por ter se tornado esposa de um participante de uma das bandas mais famosas do país, Evelyn tornou-se uma celebridade. Para tirar a garota da mira da mídia, David decide levá-la para sua casa em Los Angeles, mas Ev não é bem recepcionada lá. As pessoas são muito diferentes das quais ela está acostumada, além de não a aceitarem muito bem. Para completar, David ainda está irritado com ela, por motivos que ela desconhece.

Depois de uma briga mais séria, David e Evelyn decidem dar um tempo da cidade grande e vão para a casa dele em Monterey. Decididos a, pelo menos, serem amigos, eles passam a conhecer melhor um ao outro, desvendando os porquês de terem se atraído tão rapidamente em Las Vegas. Mas David tem muitos segredos, e quando eles vêm à tona, é difícil para Ev continuar ao seu lado. Resta saber se o amor dos dois é tão forte quanto parece ser - ao ponto de superar as cicatrizes do passado de David.

Comecei a ler "Lick" por indicação de uma amiga e confesso que no começo a leitura não estava fluindo muito bem. Não simpatizei com o David, e por Ev não se lembrar de nada e ele não querer revelar o que aconteceu em Las Vegas, muitos acontecimentos ficam confusos até certa parte do livro, o que o tornou um pouco menos interessante para mim. Mas à medida que a história foi se desenrolando, as personagens foram passando mais tempo juntas e o leitor percebe a química entre eles, fica cada vez mais difícil parar  a leitura.

Eu gostei da forma como a autora desenvolveu a história, mostrando aos poucos o que aconteceu em Vegas, e também o envolvimento entre Evelyn e David. Mas justamente o guitarrista da Stage Dive foi a personagem que simplesmente não entrou no meu coração. Eu entendi, mas meio que não entendendo, seus motivos para esconder certas coisas da Evelyn, mas não consegui realmente compreender e aceitar seu temperamento e comportamento com ela. Durante a leitura, fiquei dividida entre gostar ou não gostar dele.

Porém, por ter gostado da escrita da Kylie, pretendo ler os outros livros da série Stage Dive. O próximo volume, "Play", está previsto para ser lançado em abril nos EUA.

277 páginas (Kindle Edition) | Stage Dive #1 | Editora: Momentum



terça-feira, 4 de março de 2014

Banco de Séries: um site para você organizar seus seriados preferidos

Há uns dias eu estava no twitter quando um amigo meu tuitou sobre um site chamado Banco de Séries. Fiquei intrigada, porque esse amigo é aficionado por seriados, então provavelmente o site não seria ruim. E no final, descobri que ele é ainda melhor que o Orangotag, site que eu usava para organizar minhas séries.

Quando você cria uma conta no Banco de Séries, primeiro tem que procurar as séries que assiste e/ou já assistiu, aí você a adiciona à sua grade, para depois marcar os episódios como vistos e dar notas a eles (ou à temporada inteira, se preferir). Você também pode adicionar séries que pretende ver à sua geladeira, para que lembre de assisti-las depois.


Na página principal, você vê os episódios mais assistidos da semana, além de trending topics, top episódios e as séries mais populares e adicionadas recentemente. Indo para a sua página, o site lhe mostra suas últimas atualizações, com quais séries você está em dia, quais estão atrasadas e quais você só consegue ficar em dia novamente fazendo maratona (achei essa divisão muito legal). Aparece também um top 10 2013/2014 (temporadas recentes) e um top 10 geral, entre as suas séries.


O Banco de Séries também dispõe de um calendário, onde você pode ver quando serão exibidos episódios de séries que você acompanha, ou quando certa série volta ou estreia. Na página “Minhas Séries” você vê estatísticas sobre quantos episódios você viu, quantas notas você deu aos episódios e quantas séries há na sua grade, entre finalizadas, ativas e na geladeira. Também é mostrado em quais séries você está atrasado, além de quantos episódios viu – e quantos faltam.


Por ser uma rede social, você pode adicionar pessoas e mandar mensagens. O legal é conhecer outros fãs de séries que você curte, comentando nos episódios o que achou e criando afinidade com fãs que comentam por lá também.


O site é bem organizado e oferece bem mais opções do que o meu antes tão amado Orangotag. Para quem assiste muitas séries de uma vez só, o Banco de Séries é perfeito para manter tudo em ordem. Você nunca vai se perder entre todos os seriados que vê.