Switched at Birth é uma série do canal ABC, que foi ao ar pela primeira vez no dia seis de junho de dois mil e onze. A série teve os seis primeiros episódios encomendados e, após fazer sucesso, já teve a segunda temporada confirmada – e ela volta na “fall season”, ou seja, setembro, começo da primavera para nós.
A série fala sobre duas garotas que foram trocadas na
maternidade, assim se separando de suas famílias biológicas. Bay Kannish é filha de pais ricos, mora
numa mansão, estuda num dos melhores colégios particulares da cidade, é uma
artista informal e altamente incompreendida pelos pais. Daphne Vasquez é surda, graças a uma meningite quando ela ainda era
pequena; porém ela consegue se comunicar, falando um pouco, e mantendo o
contato visual com as pessoas, para que possa fazer leitura labial. Vive num
bairro mais pobre da cidade com a sua mãe, Regina, cabeleireira, e sua avó.
É Bay quem descobre que não é filha biológica de John e
Kathryn Kannish. Ela percebe as diferenças físicas, e após tantos anos de
dúvida, ela recebe a confirmação: foi trocada na maternidade. Acabando por
descobrir, após dezesseis anos, que trouxeram para casa a filha errada, os
Kannish decidem manter uma convivência boa com as Vasquez, e trazem as três
mulheres para viver em sua mansão – na verdade, em uma casa separada, que seria
para guardar entulhos. O único problema é que as duas famílias tem ideias e
conceitos morais um pouco
diferenciados, e isso gera divergências entre elas.
Regina é uma mulher orgulhosa, ex-alcoólatra, que não tolera
que a desmereçam ou achem que ela não é capaz de algo. Tem seus segredos e
cometeu suas burradas, mas ama muito a sua filha e fez o melhor que pode para
cria-la, como sempre faz questão de ressaltar. Já John – quem mais tem
desavenças com Regina – é um homem que dá tudo o que seus filhos pedem, é ex-jogador
de baseball, e geralmente tenta resolver tudo do seu jeito, sem pedir ajuda ou
deixar que os outros interfiram no que ele pretende fazer. Apesar de saber que
mima bastante Bay e Toby (este sim seu filho biológico), não para de fazê-lo e
finge que não sabe que está “estragando” eles.
E no desenrolar dos episódios, é isso que vemos: como essas
duas famílias tão diferentes tem que aprender a conviver juntas, para manter a
boa aparência aos vizinhos e, acima de tudo, para que as duas garotas trocadas
na maternidade tenham uma relação boa entre si e com seus pais biológicos.
Claro que não é só isso que há nos episódios. Nós vemos também os romances das
duas adolescentes – e também de alguns adultos – casos como traição, abandono,
mentiras, e o perdão, sempre tentando “se dar bem”, tentando manter uma
convivência saudável.
No elenco estão: Vanessa Marano como Bay Kennish; Katie
Leclerc (que já apareceu em um episódio de The
Big Bang Theory) como Daphne Vasquez; Lea Thompson (De Volta ao Futuro) como
Kathryn Kennish; D. W. Moffet como John Kennish; Constance Marie (Geoge Lopez) como Regina Vasquez e Lucas
Grabeel (High School Musical) como
Toby Kennish.
Eu gosto bastante dessa série. Não chega a ser uma das
minhas favoritas, porque eu me irrito demais com as personagens para
considerá-la como tal. O que acontece é que às vezes parece que não só a
Daphne, a Bay e o Toby são adolescentes... Parece que todos são! Todos agem com
irresponsabilidade, e às vezes tem umas briguinhas muito bobas. Mas a
personagem com quem eu mais me irrito, em todos os episódios, é a Bay. Desde o
começo não gostei dela, é mimada, tudo tem que ser como ela quer... Mas calma,
isso não faz com que a série seja ruim.
“Swithced at Birth” chegou bem tímida, mas com uma proposta
muito boa. Como seria a vida de duas adolescentes que foram trocadas na
maternidade? Como encarar o fato de que as pessoas que te criaram por dezesseis
anos não são seus pais biológicos – e você nem sabia disso? Como lidar com uma
garota que não é nem sua irmã, mas que tem que ter a atenção dos seus pais na
mesma medida, porque ela é a filha
biológica deles? Essas são algumas das várias questões tratadas na série,
sempre voltando o foco para os conflitos entre as garotas, e como suas vidas
mudaram após a descoberta da troca.
Eu gosto bastante das atuações e, acima de tudo, da trilha sonora.
Sempre tem umas músicas legais, é muito boa. E as atuações da Vanessa e da
Katie são ótimas! Elas representam muito bem seus papeis de garotas trocadas.
Dá pra sentir todas as emoções das personagens muito bem através das atrizes.
Ah, e outra coisa que eu adoro na série é o cenário. Ou melhor, a mansão dos
Kannish, haha. Gente, que inveja dessas pessoas que moram em mansões! Essa da
série é muito linda!
Como eu falei no começo do post, a segunda temporada já foi
confirmada, e vai ao ar na fall season
– temporada de outono, o que é a primavera para nós, brasileiros. Então a dica
está aí: a série só volta em setembro, vocês tem bastante tempo para assistir
todos os vinte e dois episódios da primeira temporada. Se interessou? E se você
já assistiu, o que acha da série? Gostou da minha resenha? Não se esqueçam de
comentar!
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