Editora: Novo
Conceito
Páginas: 184
Este importante livro é sobre a jornada de uma vida,
deixando de se preocupar com "O que os outros vão pensar?" e
acreditando que "Eu sou suficiente". A habilidade ímpar da autora em
misturar pesquisa original com relatos faz com que a leitura de A Arte da
Imperfeição pareça uma longa e animadora conversa com uma amiga muito sábia que
oferece compaixão, sabedoria e ótimos conselhos. A cada dia nos deparamos com
uma enxurrada de imagens e mensagens da sociedade e da mídia nos dizendo quem,
o que e como devemos ser. Somos levados a acreditar que, se pudéssemos ter um
olhar perfeito e levar uma vida perfeita, já não nos sentiríamos inadequados. E
se eu não posso manter todas essas bolas no ar? Por que não é todo mundo que trabalha
duro e vive às minhas expectativas? O que as pessoas vão pensar se eu falhar ou
desistir? Quando posso parar de provar a mim mesmo? Em A Arte da Imperfeição,
Brené Brown, Ph.D, é uma especialista em vergonha, autenticidade e compartilha
a coragem que aprendeu em uma década de pesquisas sobre o poder de viver
sinceramente.
“A Arte da Imperfeição” não tem uma história contínua, mas
fala sobre aceitação, vergonha, coragem, perfeccionismo e outros tópicos do
gênero; a autora nos conta histórias que aconteceram com ela, e vai compartilhando,
durante as cento e oitenta e quatro páginas, o que ela aprendeu com a sua
pesquisa. Ela fala sobre o que é necessário para viver uma Vida Plena, o que
sentimos quando nossas ideias ou ações são rejeitadas, e o que fazer para que a
vergonha não tome conta de nós; para que não nos deixemos sufocar pelos
sentimentos ruins.
Os tópicos são bem divididos, e a autora vai falando sobre
cada sentimento aos poucos. Nos introduzindo as definições dos assuntos, como
ele se aplica na nossa vida, por que ele é importante, o que podemos fazer para
praticá-lo, etc. A leitura é bem leve, e a linguagem é bem simples, então não é
nada que fique complexo ou chato para o leitor.
“Optar pela autenticidade não é uma escolha fácil. E. E.
Cummings escreveu: “Ser ninguém-a-não-ser-você-mesmo em um mundo que faz o
possível, noite e dia, para fazer de você qualquer um, menos você mesmo,
significa travar uma das batalhas mais duras que qualquer ser humano já travou,
e nunca parar de lutar”. “Permanecer real” é uma das batalhas mais corajosas
que iremos lutar”. (Página 79).
Algo com o qual eu me conectei com o livro foi quando a
escritora fala sobre não aceitar os seus defeitos, e se auto-criticar quando
algo dá errado. Por exemplo: eu odeio tirar notas baixas. Me sinto burra, e
fico repetindo para mim mesma ‘como eu pude errar essa questão?’, ‘não sou eu
que as pessoas consideram tão inteligente? Como é que tirei essa nota?’ e etc.
E isso não é bom, como a Brené faz questão de ressaltar. Ela própria diz: nós
não magoamos outras pessoas quando as criticamos? Então, conosco é a mesma
coisa: nós nos magoados ao nos criticarmos. Isso, pra mim, foi muito
importante. É algo que eu tenho que melhorar.
“Perfeccionismo não é o mesmo que se esforçar para fazer o
seu melhor. Perfeccionismo não tem a ver com realizações saudáveis e
crescimento. Perfeccionismo é a crença de que se nossa vida, aparência e
atitude forem perfeitas, conseguiremos minimizar ou evitar a dor da culpa, da
crítica e da vergonha. É um escudo. Perfeccionismo é um escudo de vinte
toneladas que carregamos conosco pensando que irá nos proteger, quando, na
verdade, é o que nos impede de decolar”. (Página 86).
Mas como tem tudo é perfeito, deixo uma dica: o melhor é
lê-lo aos poucos, intercalando com outra leitura. Como o livro não tem uma
história principal (são "só" fatos e etc), às vezes é fácil perder a
concentração e a vontade de continuar lendo - por isso seria melhor ler um
capítulo por dia, ou algo assim, até para absorver melhor as dicas.
A capa de “A Arte da Imperfeição” é muito linda, com cores
chamativas e um desenho fofo. A revisão ficou ótima, e não há muita diagramação
sobre a qual falar – nos começos dos capítulos tem desenhos de folhas pequenas
e uma imagem ondulada, algo assim; bem bonito. O livro é fino, mas como eu
disse no parágrafo acima, não é muito bom ler tudo de uma vez só. As páginas
são amareladas, o que facilita a leitura e não faz com que meu olho doa. E a
narrativa da Brené é boa, sempre simples e bem explicativa. Eu recomendo a
leitura, vale a pena saber um pouco mais sobre nós mesmos, e o que podemos
fazer para sermos pessoas melhores.
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E como sempre, agora é hora de sorteio. As regras vocês já
conhecem, mas não faz mal ressaltar. Qualquer dúvida quanto ao formulário, se
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através das redes sociais ou e-mail do blog. Participem, comentem a resenha e
divulguem bastante, ok? (:
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