Título Original: Interview
With the Vampire
Gêneros: Fantasia,
Terror.
Duração: 123
minutos.
Acidentalmente, um repórter (Christian Slater) começa uma
conversa com um homem (Brad Pitt) que diz ser um vampiro com duzentos anos e
conta a trajetória de sua vida, desde a época em que ainda não era vampiro e
como foi infectado pelo vampiro Lestat (Tom Cruise), com quem teve grandes
aventuras, mas também grandes desavenças.
Juro que apesar do nome, eu nunca parei para pensar que o
filme “Entrevista com o Vampiro” é feito, realmente, em forma de entrevista. Um
repórter começa a entrevistar Louis, um homem que se diz um vampiro. Ele conta
como era a sua vida antes de se tornar um vampiro, fala sobre a morte de sua
esposa, e como queria morrer também. Até que Lestat, um vampiro, decidiu
aproveitar-se disso e transformá-lo em seu companheiro.
Louis, porém, não se acostumou facilmente com o modo de vida
de Lestat: expansivo, brincalhão, que mata por prazer e não se importa com os
seres humanos. O vampiro recém-criado não queria isso para si, e é a partir desse
ponto que é desenvolvida a relação de amor e ódio de Lestat e Louis: ora eles
são companheiros, um cuidando do outro; ora são praticamente inimigos mortais,
pouco se importando com o bem estar do “amigo”.
Após uma briga com Lestat, Louis sai para passear e vai para
uma área infectada por uma doença que matou praticamente todos que moravam
naquele bairro. Ele vê uma criança viva, ao lado de sua mãe já em estado de
decomposição, e acaba se descontrolando e a atacando. Ele a leva para casa e Lestat
a transforma em vampira. Era o membro que faltava para uma família feliz. Só que não.
Faz muito tempo que eu queria assistir “Entrevista com o
Vampiro”. Eu já conhecia o filme, várias pessoas me falaram bem dele, e
sinceramente não sei por que eu não assisti antes. Confesso que quando terminei
de ver o filme, pensei: para quê duas horas de duração? Acho que esse foi o
único ponto que me incomodou quando ao filme. Por vezes fiquei pensando coisas
como “essa cena não vai acabar nunca?” ou “para quê essa cena existe, Senhor?”.
Mas tudo bem, porque isso não desmerece o filme – ele continua sendo muito bom.
Apesar de ser um filme antigo, e de alguns efeitos serem
meio toscos – como os vampiros voando, por exemplo – eu gostei bastante de
alguns detalhes bem trabalhados. A maquiagem, por exemplo, que ficou impecável.
Tem uma parte no filme (não posso contar, senão é spoiler) em que eu fiquei bem admirada de como conseguiram tornar
aquilo tão real! Ponto para “Entrevista
com o Vampiro”.
E preciso dizer qual é o ponto forte do filme? Com certeza é a atuação. Eu me
apaixonei pela personagem e pela atuação de Kirsten Dunst – ela ficou
responsável por Claudia, a criança
que foi transformada em vampira. Tom Cruise como Lestat ficou perfeito! E o que
dizer sobre Brad Pitt como Louis? Ele é o ponto alto do filme, com certeza.
Tudo gira ao redor dele. Considerando os outros filmes que eu já assisti do
Brad, considero esse o melhor; melhor atuação, melhor roteiro, melhor papel...
Melhor tudo!
Agora minha consideração final: Tem como não amar “Entrevista
com o Vampiro”? O filme é baseado no romance homônimo de Anne Rice, que faz
parte da série Crônicas Vampirescas.
Tenho muita vontade de ler este livro – esta série, na verdade – ainda mais depois
de ter assistido o filme. Deixo esta indicação para um filme denso, porém muito
bom, clássico, sobre um tema que hoje em dia está bem “esculhambado” – mas que
foi bem desenvolvido aqui – e que você tem
que assistir, mesmo que não goste. Nem que seja só para dizer que assistiu, entende?
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