segunda-feira, 9 de julho de 2012

Resenha: 6º Alvo

6º Alvo, por James Patterson e Maxine Paetro
Clube das Mulheres Contra o Crime #3
Editora: Arqueiro
Páginas: 208
Um assassino fora de controle: Quando um homem abre fogo contra uma balsa lotada no porto de São Francisco, a tenente Lindsay Boxer é imediatamente convocada. Ao chegar ao local, ela se depara com um cenário assustador: três pessoas estão mortas e sua amiga Claire Washburn encontra-se gravemente ferida. A tenente promete a si mesma que vai colocar o criminoso atrás das grades. O sequestro de uma criança: Trabalhando com o inspetor Richard Conklin, Lindsay consegue prender o assassino. Assim que o julgamento começa, outro caso desperta a atenção da polícia. Madison Tyler, de cinco anos, filha de um conhecido jornalista, desaparece perto de casa. Não há tempo a perder: Enquanto Yuki Castellano tenta condenar o atirador da balsa à pena máxima, Lindsay tem que deter o sequestrador. Outras crianças foram raptadas, mas não houve pedido de resgate. Numa corrida contra o relógio, a tenente sabe que precisa encontrar os pequenos reféns antes que seja tarde.


“6º Alvo” é o sexto livro da série Clube das Mulheres Contra o Crime, lançado no Brasil pela editora Arqueiro. Logo que eu o recebi para resenha, fiquei louca para ler imediatamente, mas tive que esperar. Mas quando eu peguei o livro e decidi ler, não parei até que terminasse. E a leitura valeu a pena, como sempre.

Lindsay é chamada no seu dia de folga a uma cena de crime em uma balsa. Chegando lá, ela descobre que um cara, aparentemente louco, atirou em cinco pessoas, ferindo gravemente quatro, e depois fugiu com a arma do crime. E além de o fato frustrante de que a polícia não tem nada até o momento, além de uma descrição mais ou menos, a tenente acaba tendo que lidar com outro problema muito maior: Claire Washburn, sua amiga, foi uma das feridas, e pode morrer a qualquer momento.

Ao mesmo tempo, uma criança é sequestrada junto à sua babá; a menininha, que tem menos de dez anos, é filha do dono do jornal Chronicle, o chefe de outra amiga de Lindsay. A polícia começa a investigar o sequestro, que é caracterizado pelos bandidos não pedirem recompensa. Sabendo as implicações que isso sugere, Lindsay e Cocklin, seu parceiro, devem correr contra o tempo, a fim de achar Madison, a menina sequestrada, viva e bem.

E por último, Lindsay ainda tem que enfrentar mortes e mais mortes completamente estranhas no prédio em que Cindy, sua amiga jornalista, mora. Com medo de que algo possa acontecer com sua amiga, e sem saber direito quem está matando aquelas pessoas e porque, a tenente só quer punir de uma vez por todas estes bandidos, e ajeitar a sua vida pessoal, que anda mais bagunçada do que qualquer outra coisa.

Eu confesso que não sei muito bem – ainda – o que falar ou não sobre a estória. Apaguei várias palavras, achando que seriam spoilers, e ainda não me sinto completamente satisfeita, porque parece que eu contei pouco sobre o que acontece. É esse o efeito de “6º Alvo” – assim como “4 de Julho” e “5º Cavaleiro” – produzem em mim: não saber como explicar o livro.

Devo dizer que não achei este livro tão bom quanto o anterior. Talvez por minhas expectativas estarem mais altas, acho que “6º Alvo” foi mais do mesmo. É claro que foi emocionante, e os conflitos amorosos que o James e a Maxine inseriram na estória deram um “tchan” no livro. Outra coisa diferente dos dois volumes anteriores: desde o começo eu já sabia quem tinha sequestrado as crianças (não foi só a Madison); achei isso ruim, porque é justamente pelo leitor não saber quem cometeu o crime que a estória se torna mais legal. E quanto ao título (sempre tem um porque, afinal), eu ainda estou em dúvida de acho uma informação genial, legal ou desnecessária para a estória. Sério, estou em dúdiva.

Mas eu falando tudo isso, até parece que o livro é ruim. Não é o caso. Como eu falei, há algumas reviravoltas na vida da Lindsay, e gostei de terem acrescentado isso a estória. Gostei também do julgamento do atirador da balsa, porque essa foi a tensão do livro: não saber se ele seria condenado ou não. A capa é linda, outro ponto positivo – e tem a ver com a estória, também. E algo que eu gosto nos livros do James Patterson, e que não mudou neste, é a capacidade que ele tem de te trazer para a estória e não te soltar até que você termine a leitura.

Por fim: vale a pena ler, até porque o tema é interessante; só não é uma leitura obrigatória, do tipo que você vê na livraria e pensa “eu preciso ler este livro”. Você lê porque ele é curto e bom, e também continuação de uma série que é ótima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário