Título Original: Taken.
Gênero: Ação,
Suspense, Thriller.
Duração: 93
minutos.
Bryan Mills (Liam Neeson) é um ex-agente do governo, que
deixou o emprego para que pudesse passar mais tempo com Kim (Maggie Grace), a
filha que teve com sua ex-esposa Lenore (Famke Janssen). Ele passa então a
trabalhar com antigos colegas, realizando serviços leves de segurança particular.
Um dia Kim pede ao pai autorização para que viaje a Paris com uma amiga, a qual
é negada pelo fato de que Bryan sabe bem os perigos que ela correria em um país
estranho. Isto não a impede, fazendo a viagem assim mesmo. Só que o temor de
Bryan se concretiza, já que logo após a chegada Kim e sua amiga desaparecem.
(Adoro Cinema)
Kim (Maggie Grace) quer viajar para Paris com uma amiga.
Para “despistar” o pai, que fica preocupado com ela e não quer deixá-la viajar,
ela diz que vai apenas visitar museus e conhecer a cidade; mas na verdade, ela pretende
seguir uma banda em sua turnê pela Europa, e sua mãe, Lenore (Famke Janssen),
sabe disso – mas ignora os riscos, pensando que a filha tem o direito de “viver
a sua vida”.
Mas ao chegar a Paris, Kim e sua amiga Amanda (Katie Cassidy),
são vítimas de uma emboscada. No momento em que ela estava falando com seu pai
pelo celular, Kim percebe que alguns homens invadiram a sua casa, e estavam
levando sua amiga – e dali a pouco pegariam ela também. Seu pai, ex-agente,
logo lhe dá instruções: procure o quarto
mais próximo; esconda-se embaixo da cama; quando eles te pegarem – porque eles vão te pegar – diga bem alto tudo o que
puder perceber sobre eles. Não foi a tarefa mais fácil para um pai, mas
ajudou – e muito – na investigação.
Bryan (Liam Neeson) – o pai de Kim – vai a Paris e, sem
pedir autorização nem ajuda da guarda local, começa a caçar os bandidos que
raptaram sua filha. Ele, então, descobre que eles são membros da Máfia, e
raptaram as garotas por causa do tráfico de mulheres na Europa, que eles
coordenam. Bryan tem menos de quatro dias para achar a sua filha e a amiga
dela, ou senão ele nunca as verá novamente.
“Busca Implacável” não é apenas um filme mentiroso de
ação. É sobre um assunto sério, que fica “por baixo dos panos” para não causar
pânico: o tráfico humano. Ele vem se tornando mais comum, e acontece em lugares
nos quais as pessoas nunca pensariam que pudessem acontecer. Kim é a
representante de muitas garotas mundo afora, que foram ludibriadas com
promessas de carreiras ou melhoria de vida, e foram na verdade vendidas para
viver como escravas sexuais.
A trama foi bem construída e bem narrada na medida certa. Os
acontecimentos são rápidos, mas não muito. E eu, particularmente, adorei o fato
de o Bryan ser um ex-agente, porque o raciocínio dele é super-rápido, e ele é
bem treinado, o que explica toda aquela mentirada de filme de ação, do tipo
pular em um navio cheio de bandidos e matar todos. Mas é claro que qualquer um
que assiste filmes de ação não pode reclamar disso, porque já é uma característica
marcante do gênero.
A única coisa que eu acho que poderia ter melhorado o filme
seria por mais obstáculos no caminho do Bryan. Tudo parecia muito fácil para
ele – até por causa do seu treinamento como agente, mas mesmo assim... Ele poderia
ter passado por mais situações difíceis, talvez até alguns caminhos sem saída,
antes de chegar ao final da trama. Até porque bandidos da Máfia que traficam
humanos – principalmente mulheres – não podem ser tão burros como alguns foram
na trama.
E, concluindo... Quem gosta de filmes de ação deve assistir a
esse filme. É um dos melhores que eu já assisti, e minha mãe está falando sobre
ele até hoje – e olha que nós assistimos na Tela Quente da Rede Globo, se não
me engano, haha. Enfim, “Busca Implacável” é ótimo, e eu recomendo.
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