O Ladrão de Raios: Graphic Novel, por Rick Riordan (livro original), Robert Venditti (adaptação), Attila Futaki (arte) e José Villarrubia (cor).
Editora: Intrínseca
Páginas: 128
Nota: 9
Monstros mitológicos e deuses do Olimpo parecem saltar das páginas dos livros diretamente para a vida do garoto-problema Percy Jackson. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. O raio-mestre de Zeus foi roubado e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz no Olimpo, ele e seus amigos heróis precisarão fazer mais que capturar o verdadeiro ladrão: Percy terá de encarar o pai, resolver o enigma do Oráculo e desvendar uma traição mais ameaçadora que a fúria dos deuses.
Recebi “O Ladrão de Raios: Graphic Novel” há um tempo, da editora Intrínseca, para resenha. Na hora em que peguei o exemplar em minhas mãos, me apaixonei. A capa ficou simplesmente linda, e quando comecei a folhá-lo, nossa... Os desenhos são muito bons, e o cheirinho das páginas, melhor ainda. Mas deixando o meu amor pela edição de lado, vamos à resenha.
Todos já conhecemos a estória da série Percy Jackson e os Olimpianos, mas pra quem nunca leu nenhum volume, um pequeno resumo de O Ladrão de Raios: Percy Jackson descobre ser um semideus, que seu melhor amigo, Grover, é na verdade um sátiro, e que a sua mãe teve relações com Poseidon, o Deus dos Mares. Ele é perseguido por um Minotauro, até que chega ao Acampamento Meio-Sangue, onde descobre que o raio-mestre de Zeus foi roubado, e que ele está sendo acusado de ter roubado o objeto, por ser um meio-sangue, o que o tornaria capaz disto, e ser filho de Poseidon, que de acordo com Zeus, está querendo poder. Percy, junto com Grover e Annabeth – filha de Atenas – tem que achar o raio-mestre de Zeus até o solstício de verão, se não o Olimpo entrará em guerra. Drama, né?
A Graphic Novel de “O Ladrão de Raios” tem um número de páginas consideravelmente menor que a versão original, portanto, obviamente, alguns acontecimentos da estória teriam que ser abandonados, ou simplesmente passar batido, como em uma adaptação cinematográfica. Claro que não é um trabalho fácil escolher o que vai e o que não vai fazer parte da versão graphic, mas eu acho que Venditti fez um bom trabalho. Claro que senti falta de algumas coisas, mas ele retratou a luta do Percy com Ares, então eu esqueci todo o resto.
Os desenhos ficaram simplesmente ótimos, devo ressaltar. Quanto à semelhança com os personagens que eu imaginei, quando lia a série, bom... O Percy não parece exatamente um garoto de doze anos, e sim mais velho – e eu sou traumatizada com esse tipo de insinuação, graças ao filme lançado em fevereiro.
Sobre o que foi adaptado para a versão graphic: a palestra do professor no museu, Percy sendo atacado pela Sra. Dodds, a parte do minotauro, o Quiron contando ao Percy a história dos Três Grandes Deuses, Percy descobrindo ser filho de Poseidon, e muito mais. Achei bem digno. Os fatos adaptados foram os importantes para a história, apesar de não ter a parte da medusa. PS: O Oráculo me deu medo, sinceramente, kk.
Eu gostei muito da versão graphic de O Ladrão de Raios, apesar de obviamente preferir a versão original. Aguardo ansiosamente por uma continuação. Quero ver o que irão adaptar para a versão graphic de O Mar de Monstros.
xoxo