Resenha Cinematográfica: O Sinal

Dirigido por Mikael Håfström,
Roteiro por Matt Baglio e Michael Petroni
Produção por Beau Flynn, Robert Bernacchi e Tripp Vinson

“Você só poderá derrota-lo quando acreditar nele”.

A minha primeira impressão quando vi o trailer de “O Sinal” (“The Rite”, no original) foi: Meu Deus, eu vou me borrar toda no cinema. E acho que por as minhas expectativas estarem altas quanto à um filme de exorcismo, eu saí tão decepcionada do cinema.

O filme fala sobre Michael Kovac (Colin O’Donoghue), que está estudando para ser padre, e vai para Roma num curso de dois meses sobre exorcismo. Quando você lê algo assim sobre o filme, já imagina um monte de cenas super legais ou whatever (ainda mais se você já viu “Constantine”, conhece “O Exorcismo de Emily Rose” e etc), mas na realidade, não é bem assim.

O filme puxa bastante pro lado religioso, já que Michael não acredita realmente que demônios possam possuir os corpos das pessoas, e consequentemente, ele não acredita em exorcismo. Até que ele conhece o padre Lucas (Anthony Hopkins), que lhe mostra Rosaria, uma garota de 16 anos, grávida, e possuída. Michael não acredita muito na possessão, até que ele mesmo presencia o demônio falando através da adolescente.

À partir daí, ele vai quase sempre à casa do padre Lucas, pra “aprender” mais sobre os exorcismos, acompanha-lo quando há casos, e até para conversas, aconselhamentos. Mesmo assim, Michael demora à acreditar. Então, após uma visita à um garoto que diz que um demônio fala com ele durante seus sonhos, através de uma mula, o aprendiz de padre começa a ter... Alucinações, digamos.

Padre Lucas sempre avisou Michael que para combater o Diabo, ele deveria acreditar no mesmo. E então, Michael se vê num dilema, entre salvar a vida de uma pessoa querida, que está possuída, ou continuar não acreditando no que ele vê (e no que ele, aparentemente, apenas acredita ver). Mas, para acreditar no Diabo, Michael precisa acreditar em Deus. E agora?

Não sei se é porque eu não sou muito chegada em coisas religiosas, ou porque eu realmente esperava um filme de terror, mais puxado pra essas coisas de exorcismo mesmo, mas O Ritual não me agradou muito. Sim, eu gostei das atuações, e o enredo até que é bom, mas o filme, pra mim, ficou muito monótono, por ficar sempre nos mesmos lugares, com as mesmas pessoas, fazendo sempre as mesmas coisas. O cenário praticamente não muda durante o longa inteiro, e isso cansa. Não posso dizer que perdi meu tempo, mas eu poderia ter visto um filme melhor.

Trailer:

Samantha