sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Resenha: Harry Potter e a Pedra Filosofal, por J.K. Rowling

Harry Potter e a Pedra Filosofal, por J.K. Rowling
Harry Potter #1
Editora: Rocco
Páginas: 224
Harry Potter é um garoto cujos pais, feiticeiros, foram assassinados por um poderosíssimo bruxo quando ele ainda era um bebê. Ele foi levado, então, para a casa dos tios que nada tinham a ver com o sobrenatural. Pelo contrário. Até os 10 anos, Harry foi uma espécie de gata borralheira: maltratado pelos tios, herdou roupas velhas do primo gorducho, teve óculos remendados e foi tratado como um estorvo. No dia de seu aniversário de 11 anos, ele parece deslizar por um buraco sem fundo, como o de Alice no País das Maravilhas, que o conduz a um mundo mágico. Descobre sua verdadeira história e seu destino: ser um aprendiz de feiticeiro até o dia em que terá que enfrentar a pior força do mal, o homem que assassinou seus pais. O menino de olhos verde, magricela e desengonçado, tão habituado à rejeição, descobre, também, que é um herói no universo dos magos. Potter fica sabendo que é a única pessoa a ter sobrevivido a um ataque do tal bruxo do mal e essa é a causa da marca em forma de raio que ele carrega na testa. Ele não é um garoto qualquer, ele sequer é um feiticeiro qualquer; ele é Harry Potter, símbolo de poder, resistência e um líder natural entre os sobrenaturais. A fábula, recheada de fantasmas, paredes que falam, caldeirões, sapos, unicórnios, dragões e gigantes, não é, entretanto, apenas um passatempo. Harry Potter conduz a discussões metafísicas, aborda o eterno confronto entre o bem e o mal, evidencia algumas mazelas da sociedade, como o preconceito, a divisão de classes através do dinheiro e do berço, a inveja, o egoísmo, a competitividade exacerbada, a busca pelo ideal - a necessidade de aprender, nem que seja à força, que a vida é feita de derrotas e vitórias e que isso é importante para a formação básica de um adulto.


Grande responsabilidade essa que eu tenho... Escrever a resenha do primeiro livro de uma das minhas séries preferidas; da série que me fez gostar de ler, me interessar por livros com mais de dez páginas e sem figuras... Vou tentar fazer o meu melhor e ser objetiva (difícil, mas não impossível).

“Harry Potter e a Pedra Filosofal” conta a história de Harry Potter, um garoto de dez (quase onze) anos que mora com seus tios e seu primo, três pessoas que o detestam e não fazem questão de esconder isso. Disseram a ele que seus pais morreram em um acidente de carro quando o mesmo tinha um ano, e que a cicatriz em forma de raio em sua testa foi a única marca deste acidente nele.

Um pouco antes de Harry completar onze anos, ele começa a receber algumas cartas meio estranhas, que seu tio logo descobre e não o deixa ler. No dia 31 de Julho, seu aniversário, o menino recebe a visita de Hagrid, um funcionário da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, que lhe conta toda a verdade sobre sua vida, e também lhe entrega a carta que ele tanto deseja ler.

A verdade é que Harry é um bruxo. Seus pais eram bruxos (dois dos melhores nos últimos tempos), e eles foram mortos por um bruxo das trevas, Lord Voldemort, quando Harry tinha apenas um ano. Por motivos que ninguém conhece, o garoto sobreviveu à maldição da morte, e inclusive reduziu Voldemort a nada – certas pessoas até pensam que o mesmo está morto. Ah, e o melhor de tudo: Harry tem uma vaga garantida em Hogwarts, e deve embarcar no trem para a escola dali um mês.

Apesar de seus tios não concordarem com toda a situação, Hagrid acompanha Harry ao Beco Diagonal, onde ele compra todos os materiais necessários, e ele acaba finalmente indo à Hogwarts. Lá ele logo faz um amigo, Rony Weasley, e um inimigo, Draco Malfoy. Ele descobre um mundo completamente diferente do que ele conhecia, e logo já tem uma grande responsabilidade em mãos: ele e seus amigos, Rony e Hermione, descobrem que alguém está tentando roubar a Pedra Filosofal, o elixir da vida, que “transforma” seu dono em imortal. Eles desconfiam do Prof. Snape, que leciona Poções, é mal encarado e detesta o Harry. Mas será que eles estão certos?


Poxa, é muito difícil falar sobre Harry Potter :/ Já é difícil resenhar um livro que você ama; quando é um livro que praticamente te transformou em quem você é hoje, aí mesmo é que a situação piora, haha. Mas então, o que eu posso dizer desse livro – dessa série? Simplesmente que ela é perfeita!

A Jo tem um dom, sem dúvidas! Tudo que é narrado no livro, desde a primeira página, tem importância. Talvez um “leitor de primeira viagem” ache que algumas cenas são desnecessárias, mas não são. Tudo tem um “por que” nos livros da série.

J.K. Rowling tem o dom de fazer você se viciar em seus livros. Pelo menos em relação à saga Harry Potter, é impossível se desgrudar. Você quer tomar banho, fazer as necessidades fisiológicas, se trocar e até dormir enquanto lê. Acho que é por isso (além do mundo extraordinário que ela criou) que a série conquistou tantos fãs, de tantas idades, tão rapidamente.

E outra coisa que eu adoro, e tem um pouco a ver com o que eu comentei no parágrafo acima: a Jo conta tudo o que tem para contar em apenas um livro. Harry Potter não é o tipo de série em que algo se inicia no primeiro livro e só vai ser concluído no terceiro. Mas mesmo quando a estória do livro em questão já foi encerrada, o leitor fica doido para ler o próximo volume! Acho que simplesmente pela vontade de ler mais sobre a vida do Harry, suas aventuras... É um vício, com certeza. Não tem tristeza maior para um fã de Harry Potter do que ler o último livro da série, e saber que não tem mais nenhum.

Mas enfim, eu to aqui falando sobre “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, o primeiro volume... E já percebi que não consegui ser muito objetiva, né? Amo demais essa série para não enchê-la de elogios. Não preciso nem dizer que a recomendo. E o principal: não importa a sua idade, você provavelmente – para não dizer certamente – gostará dos livros!

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