Editora: Novo Conceito
Páginas: 368
Gerry e Holly eram namorados de
infância e ficariam juntos para sempre, até que o inimaginável acontece e Gerry
morre, deixando-a devastada. Conforme seu aniversário de 30 anos se aproxima,
Holly descobre um pacote de cartas nas quais Gerry, gentilmente, a guia em sua
nova vida sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta e
carinhosa, Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do
que nunca.
Como falar de um livro que você
simplesmente amou? Como colocar em palavras as sensações que você teve enquanto
compartilhou sentimentos com as personagens? Como explicar por que Cecelia
Ahern já se tornou mais uma escritora favorita minha? Difícil, mas eu tentarei.
Holly está praticamente em
depressão. Seu marido, Gerry, morreu em fevereiro, e deste então ela não come
nem dorme muito bem, praticamente não arruma a casa nem toma banho, e visitar
parentes e amigos está fora de cogitação. Mas ela fica sabendo que Gerry lhe
escreveu dez cartas – uma para cada mês daquele ano – e isso pode trazer ânimo
à sua vida.
Em cada carta, Gerry incentiva
Holly a vestir-se bem, sair mais, dar valor ao amor dos amigos e familiares – e
passar um bom tempo com eles – superar seus medos, querer o melhor para si e,
enfim, tentar seguir em frente sem ele. Holly conta também com a ajuda de sua
grande e louca família – ela tem três irmãos e uma irmã – e seus amigos, que a
apoiam sempre. Claro que não é fácil sair do luto, mas a vida continua, e é
isso que Gerry tenta mostrar à sua esposa.
Meu Deus, que livro lindo! Eu já
tinha assistido o filme há muito tempo atrás, e lembro que gostei bastante – apesar
de drama não ser um de meus gêneros
favoritos – mas nada se compara ao livro. A forma como a Cecelia escreve é
leve, gostosa de ler. E eu acho que ela abordou muito bem o tema da perda.
A Holly nem sempre estava bem. Às
vezes ela se ressentia com Deus, consigo mesma, com as pessoas à volta dela...
Às vezes ela ria, se sentia feliz, e então se recriminava por isso, porque ela
é uma viúva, não deve sentir-se bem sem Gerry. Ela tinha seus momentos bons e
os ruins, seus altos e baixos, e achei isso incrivelmente verdadeiro. Não é
fácil superar a perda de alguém, principalmente quando a pessoa é muito próxima
de si – e foi isso que Cecelia mostrou super bem em “P.S. Eu te Amo”: é
difícil, mas é possível.
Eu gostei de todas as
personagens, sem exceção. Achei o final maravilhoso,
principalmente porque a escritora saiu do clichê, deixou-nos acreditando em
algo para depois mudar o rumo da estória – até fazendo ela se tornar muito mais
verdadeira e cativante. Gostei do desenrolar da trama, da narrativa, gostei de
tudo! É um livro que eu recomendo mil e uma vezes, porque acho que deve ser
difícil não gostar dele. “P.S. Eu te Amo” emociona o leitor, ao mesmo tempo em
que o faz gargalhar. Comprem, baixem, peguem emprestado ou participem de
promoções – tipo a que tá rolando aqui no blog – mas leiam esse livro.
Provavelmente não vão se arrepender!
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