Livro I – O Voo da Estirpe
Editora: Modo
Páginas: 234
Clarice é uma mulher solitária, podendo ser descrita como triste e sem muita fé na vida. Klaus é um homem que não pensa no amanhã; ele só se interessa pelo hoje, faz o que quer quando tem vontade de fazer e dá valor para cada coisa simples que a vida proporciona. Ele aprendeu a ser assim quando soube que não teria muito mais do que alguns meses de vida.
Um encontro entre a vida e a morte, e entre os dois pólos, a
presença milagrosa do amor - tudo passa a fazer sentido... Clarice, solitária e
questionadora, conhece Klaus através de um pesadelo. De repente, ele passa a
persegui-la em todos os lugares, denotando ao livro, um cunho de mistério e
sensações intrigantes. Um livro rico em sentimentos que fará o leitor rir,
chorar, suspirar e odiar durante toda a leitura. Uma afronta aos conservadores.
Uma luz no final do túnel! Este é o primeiro livro da série – O Voo da Estirpe.
Clarice é uma mulher solitária, podendo ser descrita como triste e sem muita fé na vida. Klaus é um homem que não pensa no amanhã; ele só se interessa pelo hoje, faz o que quer quando tem vontade de fazer e dá valor para cada coisa simples que a vida proporciona. Ele aprendeu a ser assim quando soube que não teria muito mais do que alguns meses de vida.
Um dia Clarice e Klaus se encontram, porque ele a segue e a
atiça até que ela dê uma chance a ele. A paixão vem instantaneamente, junto com
uma química e uma fagulha sexual
aterradora. O romance é intenso, e Klaus faz tão bem para Clarice que ela não
consegue imaginar sua vida sem ele. Mas então ela começa a pensar em como ela
ficará quando ele se for... E decide se afastar no mesmo momento, antes que
tudo acabe e ela sofra ainda mais.
O que Clarice não esperava, porém, é que ela não consegue mais
viver sem Klaus. Ela necessita de sua respiração, de seu perfume, de suas
palavras animadoras. Ela precisa de sua personalidade animada e autêntica. Ela
o quer, e não há como contestar isso. Mas então ela vê outra mulher saindo da
casa dele... E parece que o mundo se fechou para ela. Será que Clarice irá “reatar” com Klaus e viver este amor
intenso antes que seja tarde demais? O que acontecerá com a mesma depois que o
seu amor se for? Será que Clarice ficará inteira?
Confesso que foi muito difícil para eu escrever esta
resenha. Eu não sabia direito o que contar, quais aspectos da estória eu
deveria mostrar, ou o que exatamente eu deveria abordar aqui. Tenho que
avisá-los que há mais neste livro do que apenas uma estória de amor. Há
ensinamentos, reflexões, morais e coisas que deixam o leitor pensando,
refletindo em como a vida é. Por isso, também, eu demorei para postar esta
resenha. Fiquei pensando no livro, na estória, em como devemos aproveitar o que
nos é oferecido antes que seja tarde demais.
A Adriana tem uma escrita poética, que dá ao livro uma
conotação mais romântica. Às vezes isso é um pouco confuso, mas em geral, é bem
fácil de ler e apreciar. A narrativa é leve, apesar de haver vários momentos
mais dramáticos no decorrer da história. O final é inconclusivo, já que o livro
faz parte de uma série. Não dá para saber o que acontece com a Clarice, o que
eu achei uma boa jogada por parte da Adriana. Esse mistério no final deixa o
leitor com muita vontade de ler o próximo volume.
Acho que os dois únicos pontos fracos que eu posso destacar
do livro são: a revisão, que estava ótima até a metade, mas pecou um pouco daí
em diante; e a confusão no que acontece no livro, em certo momento. Talvez
tenha acontecido só comigo, mas eu já não estava entendendo muito bem o que
tinha acontecido – e talvez esse seja, realmente, o objetivo da escritora. Quem
sabe?
Só sei que eu indico “O Voo da Estirpe” por ser uma leitura
mais profunda e, como falei, reflexiva. Você vai ler a última página e não
conseguirá se desprender da estória e de suas personagens. E se você se
interessou bastante pelo livro, pode comprá-lo pelo site da editora Modo. E se
quer conhecer a escritora, saiba que ela estará na Bienal no sábado, dia
18/08, às 15h, para autografar o seu novo livro, “O Segredo de Eva”, no estande
JR78 da Delicatta. Ah, e se vocês forem neste dia, me avisem, tá? Nos
encontramos por lá!
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