quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Perfil de Série: Awkward


Pode conter spoilers da primeira temporada.

Uma adolescente invisível na escola, que tem apenas duas amigas, é apaixonada por um garoto popular que tirou sua virgindade, mas não quer ser visto com ela em público, recebe uma carta anônima expondo a sua situação atual: se ela desaparecesse, ninguém notaria. Sabendo da veracidade do fato, a garota expõe no seu blog pessoal que a carta completou a tristeza do seu dia, e que ela “queria morrer”. No mesmo dia, a adolescente, Jenna Hamilton, sofre um acidente. Mas é claro que todos pensam que ela tentou se matar.

Jenna finalmente fica popular, mas pelos motivos errados. Todos a conhecem como a garota que tentou o suicídio, e algumas pessoas até caçoam do fato. Suas amigas tentam fazê-la esquecer do assunto – o que não é nada fácil, e na verdade não dá certo. Matty, o garoto por quem ela é apaixonada, ficou preocupado com a mesma, mas ainda não quer ser visto com ela em público – o que não os impede de iniciar um relacionamento às escondidas, baseado em sexo e... Sexo. Jenna é obrigada a fazer um acompanhamento com a “orientadora” da escola – que atua como psicóloga, conselheira, e até amiga íntima. Ainda por cima, a garota, que já não é invisível, tem que aturar Sadie, a líder de torcida valentona que adora implicar com ela. É, a vida não é fácil.


Mesmo após os estudantes deixarem de lado o “acidente” da Jenna, parece que o carma da garota é ser alvo de fofocas. O melhor amigo de Matty, Jake, beijou a garota; sua namorada, Lissa – melhor amiga de Sadie – acabou sabendo do fato, e tirou uma foto da garota no vestiário. Novamente alvo de fofocas, a garota tenta lidar com isso da melhor forma possível. É a partir deste momento que Jenna passa a ficar dividida entre Matty, o garoto divertido e popular com quem ela tem um “relacionamento”, mas que não quer ser visto com ela em público; e Jake, o garoto gentil, doce e apaixonado por ela, que só quer uma chance para mostrar à garota que ele é o cara certo para ela. Com quem será que Jenna, a garota estranha e invisível que sofreu um acidente, irá ficar?


Comecei a assistir “Awkward” há uma semana, porque me indicaram a série pelo twitter, e fiquei curiosa para saber como ela é. Como os episódios, que são exibidos pela MTV, tem apenas cerca de vinte minutos, e a primeira temporada tem apenas doze episódios, logo fiquei em dia com a série. “Awkward” me conquistou rapidamente, pelo humor negro, as situações constrangedoras e a representação muito real dos sentimentos, as relações e o dia-a-dia dos adolescentes.

Gosto bastante das atuações, e acho incrível como atores de vinte e tantos anos (como Ashley Rickards, que interpreta Jenna Hamilton, e Beau Mirchoff, que interpreta o Matty) ficam tão bem nos papeis de adolescentes entre quinze e dezessete anos. Além de interpretarem bem e transparecerem os sentimentos das personagens, eles realmente parecem adolescentes – até incitam fantasias amorosas nos telespectadores, mas não em mim, claro.


Outra coisa que eu adoro em “Awkward” (e em todas as séries né, pelo jeito): a trilha sonora. Tem algumas músicas que eu ouço durante os episódios e penso: ‘caramba, que música boa!’, sabem? Também gosto muito dos figurinos (a série até ganhou um “episódio” especial sobre isso, no começo da segunda temporada), porque acho que eles são bem condizentes com a realidade dos adolescentes. Como a própria figurinista falou, neste episódio que eu citei: você não vê os adolescentes indo de salto alto e minissaia para a escola; e é isso mesmo! Adolescentes usam tênis, sapatilhas, calça jeans, até vestidinhos (lá nos Estados Unidos), mas são roupas mais normais, mais reais.

Apesar de ter começado a assistir há pouco tempo, já gosto bastante de “Awkward”. A série trata sobre assuntos legais, tem uma cronologia boa, atores também muito bons, e potencial para seguir por mais algumas temporadas (aliás, ela foi renovada para a terceira temporada, YAY). Só queria que tivessem episódios novos todos os dias, porque a espera de uma semana para um episódio de míseros vinte minutos é muito triste. Por fim, deixo o recado: assistam “Akward”. É rapidinho, os episódios passam voando, e dá pra se divertir (e se relacionar) bastante com a série.

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