“True Blood” é uma série estadunidense de drama, baseada nos livros da série “As Crônicas de Sookie Stackhouse”, da escritora Charlaine Harris. É exibido pela HBO, e foi ao ar pela primeira vez em 7 de Setembro de 2008. Uma característica da série é que suas temporadas tem poucos episódios (doze, para ser exata), portanto elas terminam bem rápido, sempre com uma notícia impactante na season finale, deixando os fãs frustrados e curiosos para saber o que acontecerá a seguir.
O tema principal da série é vampiros, e como eles passaram a
coexistir com os humanos, após os japoneses (sempre eles, haha) inventarem um
sangue sintético – sabores O+, O- e tudo – que faria com que os seres
mitológicos não precisassem mais matar humanos. O foco é a personagem Sookie, uma moradora de Bon Temps,
cidade fictícia em Louisiana, que tem o dom de ouvir os pensamentos das
pessoas. Em um dia de trabalho, ela conhece Bill Compton, um vampiro; ela fica
curiosa, porque não consegue ouvir os seus pensamentos – e ao mesmo tempo,
sente um alívio muito grande, já que isso a sobrecarrega. E então, como num
passe de mágica, Sookie Stackhouse está apaixonada pelo vampiro de mais de cem
anos.
Mas é claro que a estória não para por aí. Ao longo das
quatro temporadas exibidas – e dos dois recém exibidos episódios da quinta –
vários personagens são introduzidos. E não apenas humanos. Passamos a conhecer
lobisomens, metamorfos, fadas, bruxas... E eu acredito que o próximo passo da
série seja introduzir zumbis à estória – brincadeira, tá? Cada espécie aparece
em uma hora propícia, sempre com alguma história para explicar o seu
surgimento. E cada vez mais a Sookie acredita que tudo é possível. Desde que
conheceu Bill, a mulher só conhece gente... Diferente.
E não vamos deixar de lado sua vida amorosa, tão retratada
na série. A princípio, Sookie é apaixonada por Bill. Após alguns episódios,
conhecemos Eric, um vampiro mandão, que se acha, ex-viking, e que quer Sookie a
todo custo. Alcide, que aparece bem depois e é um lobisomem, também se encanta
por Sookie. E Sam, seu patrão, um metamorfo, já é caidinho por ela há muito
tempo. E tem outros, hein! Ela arrasa corações – ou seriam outros órgãos? A
série é bem safadinha, e constantemente há cenas de sexo, principalmente entre
a Sookie e o Bill, até certo ponto da história – sinceramente? Nojo! Enfim,
cabe a Sookie descobrir todas as verdades, e então decidir com quem ela quer
ficar, e em quem ela quer dar um “pé na bunda”.
Da esquerda para a direita: Jason, Sam, Eric, Bill, Sookie, Jessica, Tara, Pam e Lafayette. |
É meio difícil falar sobre “True Blood”, porque tem muita estória pra contar. As temporadas são curtinhas, mas cheias de acontecimentos, de personagens, de histórias doidas, etc. Mas enfim, eu fiz um resumo, e acho que é o suficiente. Eu gosto muito da série, acompanho há bastante tempo, e fico muito triste por serem apenas doze episódios por temporada. Ao contrário de muitas pessoas, eu não gosto do Bill Compton – interpretado por Stephen Moyer –, não acho ele bonito, não acho ele sensual, não acho ele nada além de chato e irritante. A Anna Paquin – atriz que interpreta a Sookie – tem uma cara de “songa-monga” que também me irrita bastante, mas ela faz bem o seu papel. E por último, do triângulo amoroso principal, o Eric Northman – interpretado por Alexander Skarsgård (gente, quem consegue falar esse sobrenome?). Eu o acho lindo, sexy, e sou totalmente a favor do romance dele com a Sookie, apesar de ele ser um mulherengo, e duvido que ele ficasse muito tempo com ela – ele só quer safadeza, na verdade.
Eu posso dizer, no geral, que vários personagens me irritam –
como a Tara, interpretada pela atriz Rutina Wesley. Ela é irritante, chata,
sempre reclamando de tudo... Meu Deus, eu não tenho paciência pra esse tipo de
personagem, sabe? E há aos montes em “True Blood”. Mas também tem aqueles
personagens bem legais, que você quer ver toda hora – tipo o Alcide; me gusta lobisomens, haha. Um pouco que é
preciso destacar na série é a música de abertura, a mesma desde o primeiro
episódio. Por ela já podemos ver a índole de “True Blood”, já que parte da letra
diz “eu quero fazer coisas muito más com
você”. Ah, o vídeo da abertura também é o mesmo, sempre mostrando umas
coisas macabras e, sinceramente, meio doidas. Mas “doideira” é uma característica
da série, então os telespectadores já tem que se acostumar com isso desde o
início.
Por fim, quero recomendar a série, que é ótima – e os
sortudos que começarem a assistir agora podem ver cinquenta episódios, direto,
sem esperar meses para a próxima temporada. E gostaria que quem já leu me
dissesse se os livros (imagem acima) também são bons, porque eu tenho muita vontade
de ler esta série, também. Mas enquanto eu não leio, me contento com os novos
episódios de True Blood, que estão ótimos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário