5º Cavaleiro, por
James Patterson e Maxine Paetro
Clube das Mulheres Contra o Crime #5
Editora: Arqueiro
Páginas: 224
Quando a tenente Lindsay Boxer fica sabendo que 20 pacientes
prestes a receber alta morreram de forma suspeita no conceituado Hospital
Municipal de São Francisco, ela desconfia de que há algo errado. Será mera
coincidência? Ou alguém anda tirando a vida de inocentes? Inconformados, os
familiares das vítimas resolvem processar o hospital por negligência médica.
Enquanto a cidade se prepara para um dos mais aguardados julgamentos de sua
história, Lindsay e suas amigas do Clube das Mulheres contra o Crime têm um
motivo pessoal para investigar o caso. A nova integrante do grupo, Yuki
Castellano, teme que sua mãe, internada na UTI do centro médico, não saia de lá
com vida. Numa corrida contra o tempo, Lindsay e Yuki percebem que não são
bem-vindas pela diretoria do hospital, que pode estar tentando salvar sua
própria reputação.
Às vezes sopra um mau vento.
Em “5º Cavaleiro” o perigo da vez é um assassino dentro do Hospital Municipal de São Francisco. Ele começou matando os pacientes que estavam na UTI, e depois passou a matar pacientes de outras alas, também. Ao mesmo tempo, várias garotas apareceram dentro de carros chiques; bem vestidas, maquiadas... E mortas. O que Lindsay Boxer, tenente do Departamento de Homicídios, poderá fazer para solucionar estes casos?
A vida não está fácil para os pacientes do Hospital
Municipal de São Francisco. Muitos se recuperando de doenças e/ou cirurgias
séries, outros passando a noite no hospital apenas para observação... Mas
nenhum deles poderá escapar da mira do assassino, que não liga para idade, sexo
ou cor de pele na hora de escolher suas vítimas. E no final de tudo, ele deixa
uma moeda em cada olho do morto, cada uma com o símbolo da medicina: um
caduceu.
Enquanto isso, o Hospital está sendo processado por vinte
famílias, representadas pela advogada Maureen O’Mara. A acusação? Negligência
médica. Cada uma dessas vinte famílias perdeu um ente querido, que morreu por
ter sido medicado de forma errada. E qual a defesa do Hospital, sabendo que os
remédios são controlados por uma base de dados informatizada, e que não podem
ter sido prescrevidos de forma errada pelo próprio sistema?
Mas quando a mãe de Yuki, a nova integrante do Clube das
Mulheres Contra o Crime, sofre um AVC e fica internada no Hospital Municipal, o
caso vira pessoal. Lindsay tem que descobrir quem é o assassino e impedi-lo
antes que ele mate mais gente; e Yuki teme que sua mãe seja uma das próximas
vítimas. Mas como ter acesso ao Hospital, quando a diretoria do mesmo não quer
nem pensar na tenente rondando os
corredores? A reputação tem que ser mantida, mas Lindsay não pode fazer o
trabalho dela desse jeito. Como, então, ela descobrirá quem é o assassino?
“5º Cavaleiro” é muito
bom! Eu não li todos os livros da série, então não posso dizer que é o
melhor de todos, mas comparado a “4 de Julho” – que eu já adorei –, este volume
é muito melhor. O James desenvolveu a narrativa muito bem, sempre colocando
algo na estória para cativar a atenção do leitor, não deixá-lo se distrair do livro.
As personagens são muito bem desenvolvidas, também. Por mais que a pessoa não
tenha lido os outros volumes da série, dá pra ter uma boa conexão com a Lindsay
e as outras mulheres do clube – e as outras personagens também, é que elas
aparecem menos, haha.
O livro já se tornou favorito, e mal posso esperar para ler “6º
Alvo”. Ah, e lembro que na resenha do volume anterior vocês perguntaram o
porquê de “4 de Julho”, e eu não soube explicar. Bom, fiquei bem esperta e
dessa vez eu entendi o porquê do título, mas não vou dizer exatamente o que é,
para não perder a graça. Só adianto que tem a ver com a resolução do caso, ok?
Já consegui notar algumas semelhanças nas estórias desta
série. Uma delas é que tem dois casos paralelos (sendo um mais importante, e o
outro é resolvido primeiro) e um julgamento. Na última vez a julgada era a
Lindsay; agora é o Hospital, que tem que pagar pelas mortes dessas vinte
pessoas... Será que eles serão considerados culpados?
A capa é bem bonita, e tem a ver com a estória. Na
diagramação não tem nada demais, é normal. O livro é dividido em partes, mas
não cheguei a contar quantas. Os capítulos começam na mesma página dos
anteriores. A revisão ficou muito bem feita, não achei nenhum erro (que eu me
lembre). E o próximo volume, “6º Alvo”, já foi lançado aqui no Brasil. Mal
posso esperar parar tê-lo em mãos e, claro, lê-lo.
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