
Editora: Intrínseca
Páginas: 440
ISBN: 9788580570083
Preço: R$28,30 (Livraria Saraiva)
Nota: 5/5
Depois de salvar o Olimpo do maligno titã Cronos, Percy Jackson e seus amigos trabalharam duro para reconstruir seu mais querido refúgio, o Acampamento Meio-Sangue. É lá que a próxima geração de semideuses terá de se preparar para enfrentar uma nova e aterrorizante profecia. Uma mensagem que pode se referir a qualquer um deles: "Sete meios-sangues responderão ao chamado. Em tempestade ou fogo, o mundo terá acabado. Um juramento a manter com um alento final, E inimigos com armas às Portas da Morte afinal." Os campistas seguirão firmes na inevitável jornada, mas, para sobreviver, precisarão contar com a ajuda de alguns heróis, digamos, um pouco mais experientes — semideuses dos quais todos já ouvimos falar... e muito.
Em “O Herói Perdido”, Percy Jackson é deixado um pouco de lado, para podermos conhecer o novo trio principal, formado por Piper, Leo e Jason.
A história começa com Jason acordando num ônibus, de mãos dadas com Piper, e sem memória alguma. O trio está indo a uma excursão no Grand Canyon, junto com a sua turma da escola, e o seu treinador – que é na verdade um sátiro disfarçado. As coisas começam a ficar estranhas quando um dos alunos revela-se como um monstro, e “espíritos” começam a atacá-los. Quando Annabeth chega e salva o trio de semideuses, então, aí a confusão está armada.
Piper, Leo e Jason, junto com Annabeth e outro semideus, vão ao nosso tão conhecido Acampamento Meio-Sangue. Lá, logo que chega Leo já é reclamado como sendo filho de Hefesto. Mas isso é só um esclarecimento, num oceano de dúvidas. Quiron, nosso querido centauro, parece saber muito sobre a situação, mas não pode falar nada, graças a um juramento.
Quando Rachel, a nova portadora do Oráculo, chega também ao Acampamento Meio-Sangue e dispara uma profecia, o trio sai em uma missão, junto com um dragão da casa de Hefesto, cujo Leo concertou. E se essa missão, que aos poucos vai revelando o passado de Jason, e o que realmente aconteceu com o mesmo, não for bem sucedida, o Olimpo poderá ruir.
Pois é, depois de muito Percy Jackson, não houve como não sentir a falta dele em O Herói Perdido. Ok, depois de uns dois capítulos, o título já fica bem óbvio. Talvez nem precise de tanto, certo? A capa também revela bastante da história, mas sutilmente, o que eu achei muito legal. Quanto às séries, os fãs estão em dúvida: qual é melhor? Eu aposto em Heróis do Olimpo! Nesse livro, mesmo sendo narrado em terceira pessoa, todos os personagens do trio tiveram vez. Suas histórias foram bem – em maioria – explicadas, e nossa, o leitor fica o livro inteiro morrendo de vontade de desvendar esses mistérios que cercam o Jason.
Em minha opinião, o Rick trabalhou muito bem. Ele deixou um pouco a ação – que, ainda assim, tem bastante no livro – para trabalhar com o mistério, as perspectivas, pra ficarmos sem saber o que pensar, o que deduzir. E no final, para ficarmos aflitos com o futuro – e o presente – do Percy. Também achei muito legal puxar um pouco a mitologia romana, tantas vezes confundida com a grega, mas ambas – como mostrado em O Herói Perdido – são bem diferentes entre si.
A personagem que mais me cativou, com certeza, foi o Leo. Ele é bem do tipo palhaço mesmo, está sempre alegre, mas já sofreu muito na vida. Admiro pessoas assim, que conseguem superar seus problemas e seguir em frente. E o Leo anima todo mundo, mesmo quando a situação está péssima.
Ponto também pra Intrínseca por, primeiramente, ter mantido a capa. Valeu! rs. A tradução ficou ótima, e a revisão também. Enfim, agora é só esperar pra outubro, quando – lá nos Estados Unidos – será lançado o livro The Son of Neptune, em tradução livre, O Filho de Netuno.
xoxo